sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Operação Ágata Amazônia atua contra garimpo ilegal no AM



Ibama e demais instituições atuam no estado para combater crimes ambientais e transfronteiriços.

Operação Ágata

 A Operação Ágata Amazônia 2024, realizada no estado do Amazonas contra o garimpo ilegal neste mês de agosto, resultou, até o momento, na apreensão de 22 dragas, 2.045kg de ouro, 4.875kg de mercúrio, oito rebocadores e de nove antenas Starlink. As autuações ambientais aplicadas ultrapassam R$ 6 milhões.

Realizada por meio de parceria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com outras instituições, a operação é promovida pelo Ministério da Defesa com objetivo de combater crimes ambientais e transfronteiriços, com foco no garimpo e pesca ilegais.

Os agentes atuam nas regiões do Vale do Javari, do Alto Solimões e do Alto Rio Negro em quatro eixos principais do estado: Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, Tefé e Santa Isabel do Rio Negro. O Instituto desenvolve papel vital na ação com uso de sua expertise em fiscalização ambiental e na coordenação de ações contra os crimes ambientais na região. “A Operação Ágata está sendo eficaz em cumprir sua missão de colaborar para a conservação da natureza”, disse Joel Araújo, superintendente do Ibama no Amazonas.

Também participam da operação, por meio do Comando Conjunto Upiara, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Receita Federal do Brasil (RFB), a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), além das Polícias Civil e Militar do Amazonas.

O Ibama reafirma seu compromisso com a preservação da Amazônia e continuará desempenhando papel vital nesse esforço contínuo.


FONTE: Assessoria de Comunicação do Ibama


quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Ibama participa de Oficina de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas de Educação Ambiental



Projeto visa fortalecer indicadores de Educação Ambiental no enfrentamento às mudanças climáticas.

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, participou, nesta semana, de Oficina de Formação e Elaboração Participativa de Indicadores no âmbito do Projeto MonitoraEA-Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental (Cieas). O encontro ocorre em Aracaju/SE, entre os dias 20 e 22 de agosto, e reúne técnicos do meio ambiente dos estados nordestinos e de instituições ambientais e de pesquisa, com o objetivo de subsidiar a construção dos indicadores de monitoramento e avaliação em risco climático, com foco na Educação Ambiental e capacidade adaptativa, bem como realizar formação continuada dos representantes das Cieas.

Com carga horária total de 48 horas, sendo 24 horas de atividades presenciais e 24 horas de atividades a distância, que deverão ser concluídas em até 90 dias após a etapa presencial, a Oficina busca aprimorar o monitoramento da Educação Ambiental no contexto das mudanças climáticas.

Ibama participa de Oficina de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas de Educação Ambiental 1
Foto: Ibama-sede

Durante a abertura do evento, Rodrigo Agostinho destacou a importância da construção de indicadores para monitorar e avaliar a Educação Ambiental no contexto das mudanças climáticas. "Precisamos desenvolver nossa capacidade de adaptação e mitigação frente a esses desafios", afirmou.

Agostinho também ressaltou o fortalecimento institucional do Ibama, destacando a criação de um Centro Nacional de Educação Ambiental, vinculado diretamente à presidência do Instituto, como parte das iniciativas para qualificação e melhoria da prestação de serviços ambientais.

Mudanças climáticas

A Oficina é uma iniciativa conjunta do Laboratório de Análises e Desenvolvimento de Indicadores para a Sustentabilidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Ladis/INPE), da Articulação Nacional de Políticas Públicas de Educação Ambiental (Anppea) e do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (OG/PNEA), ligado aos Ministérios da Educação (MEC) e do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Oficinas semelhantes já foram realizadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país.

Evandro Branco, coordenador do Ladis/INPE, enfatizou que, além de fornecer um panorama sobre as Cieas no Brasil, a Oficina busca avaliar o impacto das iniciativas de Educação Ambiental no enfrentamento das mudanças climáticas. "Esse é um tema urgente e de extrema relevância. Estamos realizando essas oficinas em todas as regiões do país, e após a conclusão das próximas duas, avançaremos para o processo de validação dos indicadores, que serão operacionalizados por meio de uma plataforma nacional", explicou.

Branco também destacou que os efeitos das mudanças climáticas são inevitáveis e precisam ser abordados em todas as esferas. "As estratégias de enfrentamento das mudanças climáticas geralmente são formuladas em nível nacional, mas estamos buscando adaptar esse projeto para uma perspectiva territorial, permitindo que as bases locais promovam alternativas complementares de enfrentamento", afirmou. Ele acrescentou que o trabalho abrange tanto a Educação Ambiental formal nas escolas, considerada essencial, quanto a Educação Ambiental informal, que se baseia em coletivos e estratégias de educação popular.


FONTE: Assessoria de Comunicação do Ibama