de 18 a 22 de abril, foram destruídos dois acampamentos e oito motores de bomba, que são utilizados para lavar os barrancos. Três responsáveis foram notificados, quarenta garimpeiros identificados e retirados do interior da TI e mais sessenta retirados do entorno.
A ação teve o apoio da Força Nacional, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Policia Militar do Estado do Pará. Entre os oito garimpos identificados, seis são de grande porte e dois de pequeno porte. Segundo o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, os empreendimentos clandestinos causaram danos significativos à floresta e aos recursos hídricos locais: “A destruição causada pelo garimpo é muito mais forte que o desmatamento em si, pois polui e absorve vários aspectos sociais degradantes, como tráfico de drogas, prostituição, exploração do trabalho infantil e trabalho escravo”, afirma.
O objetivo principal da ação é impedir o adensamento destes garimpos no interior da terra indígena, os quais estão localizados a cerca de seis quilômetros do rio Curuá, que abastece as aldeias indígenas dos Kayapós tanto na TI do Baú quanto na TI Menkragnoti. Os garimpos ameaçavam a qualidade da água com o despejo de mercúrio e a movimentação de sedimentos finos.
Ascom/Ibama
Foto: Ascom/Ibama
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