terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Informações do Ibama sobre a queda da ponte Juscelino Kubitschek, entre TO e MA.

 

- Foto: Divulgação/Ibama

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio de equipe do Centro Nacional de Emergências Ambientais e Climáticas (Ceneac), encontra-se na área onde ocorreu a queda de parte da ponte Juscelino Kubitschek que liga Maranhão e Tocantins, no dia 22 de dezembro de 2024.

 A estrutura que caiu fica na rodovia BR-226, sobre o rio Tocantins, que liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). Na ocasião, três veículos de passeio, três motocicletas e quatro caminhões que trafegavam na ponte caíram no rio, com 18 pessoas, ao todo. Dos quatro caminhões, três transportavam os seguintes materiais químicos:

  • Carnadine (agrotóxico - ingrediente ativo: acetamiprido);
  • PIQUE 240SL (agrotóxico - ingrediente ativo: picloram);
  • Tractor (agrotóxico - ingrediente ativo: picloram + 2,4-D trietanolamina); e
  • Ácido sulfúrico.

O Ibama acionou as três empresas transportadoras, responsáveis pelos veículos com as cargas perigosas que trafegavam na ponte, para auxiliarem as instituições públicas envolvidas no atendimento ao desastre com a elaboração de Planos de Atendimento à Emergência (PAEs) para atuação e resposta quanto aos caminhões que estão no fundo do rio.

A execução da retirada dos produtos químicos terá início após o resgate dos desaparecidos. A coordenação dessas buscas está a cargo da Marinha do Brasil e das Defesas Civis do Maranhão e do Tocantins.

Cabe ao Instituto avaliar o conteúdo dos planos de resposta e acompanhar sua execução, uma vez que a autarquia tem a competência de exercício do controle ambiental sobre o transporte interestadual terrestre (rodoviário e ferroviário), o fluvial e o marinho de produtos perigosos, conforme disciplinado pelo Art. 7º, incisos XXIV e XXV da Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011.

O Ibama se solidariza com as famílias das vítimas dessa tragédia e continua trabalhando em conjunto com os governos dos estados atingidos e com a União para mitigar os danos ambientais, sociais e econômicos resultantes do desastre.


FONTE: Assessoria de Comunicação do Ibama


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