Nesta
quarta-feira, (07/11/2018), aconteceu no Conselho Federal da OAB, em
Brasília-DF, o II Congresso Internacional de Direito Agrário e do Agronegócio,
reunindo especialistas da área, debatendo sobre o assunto que hoje é uma das
molas propulsoras da economia brasileira.
Dentre os
especialistas presentes, estiveram o Presidente da Comissão Especial de Direito
Agrário e Agronegócio do Conselho Federal da OAB, Ricardo Afonsin; O membro Honorário
Vitalício e Presidente da Comissão de Relações Internacionais do Conselho
Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho; O Corregedor Nacional de
Justiça e Ministro do STJ, Humberto Martins; O Presidente da Comissão de
Direito Agrário e Urbanismo do Instituto dos Advogados Brasileiros, Frederico
Price Grechi; A Presidente da Comissão Nacional de Direito Ambiental da OAB,
Marina Gadêlha; O embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang; O Presidente da
Escola Superior do Agronegócio Internacional, Wilfrido Augusto Marques. Entre
outros importantes nomes.
O evento contou
com a participação de advogados, estudantes, estagiários e interessados na
área. E o INAMA esteve presente, representado por, Sândyla Brenda, de nossa
assessoria jurídica, estudante de Direito, que recebeu um retorno muito
positivo do Congresso, trazendo muito conhecimento e atualização ao INAMA.
“Tratar
do agronegócio significa analisar, de forma direta ou indireta, uma vasta gama
de assuntos importantes à agenda pública do país. Seu impacto positivo na
economia brasileira é inquestionável, respondendo por mais de um quinto das
operações comerciais no Brasil em 2017. Após dois anos de uma recessão sem
precedentes na história republicana, o setor teve 14,8% de crescimento enquanto
o restante da economia permaneceu estável. Quase metade de tudo que exportamos
até o momento vem do agronegócio: 43,3%”, disse o Presidente Nacional da OAB,
Claudio Lamachia.
Ele
lembrou que o setor é confrontado por desafios amplamente conhecidos, como a
altíssima carga tributária brasileira e a precariedade da infraestrutura. E
destacou que são muitas as questões para as quais somos instados a buscar
respostas, o que torna imprescindível o debate em alto nível.
A
legislação do setor está absolutamente defasada. Há um arcabouço legal que
restringi a atividade agrícola. São necessárias que sejam criadas novas
condições para o agronegócio brasileiro, que representa quase 30% do produto
interno bruto do país.
“Há
um aspecto esquecido que traz consigo enorme relevância: a subsistência do
planeta. Só teremos um mundo viável se o Brasil continuar protagonista, graças
aos seus bravos produtores rurais. É deste país-continente que surge o direito
fundamental à alimentação dos seres humanos de boa parte do mundo. O agronegócio
repercute, portanto, em nossa interpretação do direito”, disse Marcus Vinicius
Furtado Coêlho, membro honorário vitalício e presidente da Comissão de Relações
Internacionais do Conselho Federal da OAB, e afirmou que o agronegócio é
central para o Brasil e o mundo.
Os contratos agrários e atípicos fazem parte da rotina
da atividade agropecuária. Temos legislações com mais de 50 anos. Desde então,
a atividade agropecuária evoluiu bastante. A evolução do setor agropecuário
levou o Brasil a patamares muito elevados se tornando um dos grandes players no
mercado mundial.
O ministro Sanseverino abordou a jurisprudência do STJ
sobre os contratos agrários em função da posição do
agronegócio na economia brasileira e a legislação vigente.
Os demais painéis do congresso trataram das
expectativas para o direito agrário e para o agronegócio; direito ambiental e o
agronegócio; soluções em momentos de crise da atividade rural e o agronegócio
brasileiro no mundo.
Por: Sândyla Brenda
Assessoria Jurídica
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