Análise feita pelo Ibama aponta que os
rejeitos da mineradora devastaram vegetação nativa de Mata Atlântica e áreas de
preservação permanente
Crédito:Análise no trecho
da barragem da mina Córrego do Feijão.
Dados preliminares obtidos por meio de imagens de satélite indicam que o
rompimento de barragem da mineradora Vale em Brumadinho (MG) causou a
destruição de pelo menos 269,84 hectares.
Análise realizada pelo Centro Nacional de Monitoramento e Informações
Ambientais (Cenima) do Ibama aponta que os rejeitos de mineração devastaram
133,27 hectares de vegetação nativa de Mata Atlântica e 70,65 hectares de Áreas
de Proteção Permanente (APP) ao longo de cursos d'água afetados pelos rejeitos
de mineração.
A análise foi realizada no trecho da barragem da mina Córrego do Feijão
até a confluência com o rio Paraopeba. Foram comparadas imagens de satélite
obtidas dois dias após o rompimento com imagens de 3 e 7 dias antes da
catástrofe.
A área afetada pelos rejeitos nas margens do rio Paraopeba não foi
estimada até o momento em razão de nuvens nas imagens de satélite. Os mapas
produzidos serão encaminhados para os órgãos envolvidos na resposta ao
desastre. Nos próximos dias o Iama concluirá laudo técnico com a avaliação
preliminar sobre os impactos ambientais causados pelo rompimento da barragem em
Brumadinho (MG).
FONTE: Ascom Ibama
Sândyla
Brenda – Assessoria Jurídica do INAMA
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