Brasília (21/01/2016) - Operação de combate a crimes ambientais
realizada pelo Ibama no fim de 2015 utilizou a internet para identificar
e punir infratores em 19 estados, totalizando R$ 3 milhões em multas.
Os principais alvos foram caçadores e comerciantes não autorizados de
fauna silvestre, além de acusados de maus-tratos.
A Operação #FaunaLegal se apoiou em ações de inteligência com
emprego de recursos tecnológicos e sistemas de informação
para monitoramento, análise de ilícitos e identificação de infratores.
Segundo a coordenadora da operação, Raquel Barreto, denúncias
feitas pela Linha Verde do Ibama também ajudaram na seleção de
novos alvos.
Foram emitidos 96 autos de infração. Os estados com os maiores
índices de infrações foram São Paulo (27% do total), Rio de Janeiro
(14%) e Pará (12%). Cinco criadores autorizados tiveram
suas atividades embargadas por atuarem em desacordo com a
legislação ambiental.
Os ilícitos mais comuns foram o comércio irregular de fauna,
cativeiro não autorizado, exploração de imagem de animal em
situação de abuso ou maus-tratos, caça e captura de animal silvestre.
O hábito dos infratores de divulgar imagens de suas
atividades pela internet, principalmente no Facebook e no Youtube,
foi fundamental para a identificação de crimes contra espécies nativas
e exóticas, muitas ameaçadas de extinção.
A comercialização de animais silvestres só é permitida com
autorização do órgão ambiental competente e está regulamentada
Para que o animal seja regular, é necessário que tenha nascido em
cativeiro e esteja acompanhado da nota fiscal emitida pelo criador
ou comerciante autorizado.
De acordo com o coordenador-geral de Fiscalização Ambiental, Jair Schmitt,
as ações de monitoramento serão intensificadas ao longo deste ano.
O Ibama dispõe de dois canais para denúncias: a Linha Verde, pelo telefone
0800-61-8080, e o endereço eletrônico www.ibama.gov.br/servicos/como-denunciar.
O anonimato e o sigilo das informações são garantidos.
imprensa@ibama.gov.br (61) 3316-1015 |
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Crimes ambientais identificados pela internet somam R$ 3 milhões em multas
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