Lagoa do Peixe (RS)
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Especialistas de mais de 13 países se reúnem em Florianópolis,
de terça a sexta-feira (24 a 27/07), para debater
conservação das espécies.
Brasília (24/07/2018) - O Brasil sedia entre os dias 24 e 27 de julho,
em Florianópolis (SC), duas reuniões da Convenção sobre Espécies
Migratórias (CMS): a 1ª Reunião da Força-Tarefa para as Rotas de
Aves Migratórias das Américas e a reunião de atualização
do Memorando de Entendimento sobre a Conservação das Espécies
Migratórias de Aves dos Campos Sulinos da América do Sul e dos
Seus Habitats.
Promovidos pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com
o Secretariado da Convenção sobre Espécies Migratórias,
os eventos resultam de compromissos assumidos durante
a 12ª Conferência das Partes (COP) da CMS, em Manila, Filipinas,
em 2017.
A temática das reuniões está relacionada ao Plano de Ação
Nacional para Conservação das Aves Limícolas Migratórias e
ao Plano de Ação Nacional para Conservação das Aves
Ameaçadas dos Campos Sulinos e Espinilho, coordenados pelo
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres
(CEMACE/ICMBio).
A reunião de atualização do Memorando de Entendimento ocorre
entre os dias 24 e 25, sobre a Conservação das Espécies
Migratórias de Aves dos Campos Sulinos da América do Sul
e dos Seus Habitats (também conhecido entre os países
como MoU Pastizales ou MoU Campos Sulinos). O objetivo é
avaliar a implementação do Plano de Ação e iniciar o planejamento
de um novo ciclo, uma vez que o primeiro foi encerrado em 2015.
Já a 1ª Reunião da Força-Tarefa para as Rotas de Aves Migratórias
das Américas ocorre entre os dias 26 e 27 e tem como objetivo facilitar
a implementação do seu Plano de Ação. O evento vai reunir um grupo
variado de especialistas e representantes de governos e instituições
de diferentes países com o objetivo comum de melhorar os esforços
de conservação para as aves migratórias e seus habitats. Participam
representantes do Brasil, Argentina, Cuba, Equador, USA, Costa Rica,
Panamá, Canadá, Paraguai, Peru, México, Uruguai, além de membros
do Secretariado da CMS, que fica em Bonn, Alemanha.
Serão discutidas estratégias e ações para aumentar o envolvimento
da sociedade e fortalecer parcerias e a participação dos governos e
contribuição das comunidades nos planos e iniciativas para
conservação; reduzir as ameaças e pressões existentes sobre
as aves e habitats nas Américas; proteger as espécies e o
fenômeno da migração; aumentar os benefícios advindos
da conservação das aves, da biodiversidade, dos serviços
ecossistêmicos e a capacidade de planejamento e gestão da
biodiversidade pelas comunidades e governos locais e regionais.
MOU CAMPOS SULINOS
O Memorando de Entendimento foi acordado no âmbito da CMS e
tornou-se ativo em 26 de agosto de 2007. Foi firmado por representantes
da Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil, que se
comprometeram a reunir esforços para trabalhar pela conservação
das espécies migratórias de aves que utilizam campos
naturais do sul da América do Sul.
Em dezembro de 2010, em Assunção, Paraguai, foi realizada
a 1ª Reunião Formal dos Signatários do MoU Campos Sulinos.
Na ocasião, os representantes dos governos aprovaram o Plano de
Ação Internacional para a Conservação de espécies de Aves
Migratórias dos Campos Sulinos da América do Sul e dos Seus
Habitats, no período de 2010 a 2015.
FORÇA-TAREFA
A força-tarefa para a implementação do Plano de Ação para
Rotas de Aves Migratórias das Américas foi convocada de acordo
com o mandato aplicado pela Resolução 11.14 da CMS, sobre
aves e rotas migratórias. A resolução solicita ao grupo de trabalho
sobre rotas migratórias e ao secretariado da CMS o apoio para
o estabelecimento de uma força-tarefa para coordenar o
envolvimento de parceiros no desenvolvimento e implementação
de um plano de ação para as rotas de aves
migratórias das américas, incluindo disposições para
ações de conservação para espécies prioritárias.
O objetivo da força-tarefa é estabelecer uma prática
comum e compartilhada para a conservação de aves
migratórias nos países das Américas, fortalecendo a
implementação de iniciativas já existentes para a conservação
de aves migratórias na região e promovendo a cooperação
entre os países. O grupo de trabalho facilitará a implementação
do arcabouço para aves migratórias das américas (The Americas Flyways
Framework, sigla AFF em inglês) e do seu Plano de Ação, com foco no
preenchimento de lacunas e ações de conservação.
Por: Waleska Barbosa/ MMA
FONTE-MMA
Assessoria de Comunicação Social (INAMABRASIL)
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