Grupo de Trabalho apresenta minuta de regulamentação do uso
de substâncias perigosas utilizadas em brinquedos e celulares,
entre outros
Brasília (24/07/2018) - O Grupo de Trabalho (GT) instituído no
âmbito da Comissão Nacional de Segurança Química (Conasq),
para propor um instrumento de regulamentação de controle e uso de
substâncias perigosas em equipamentos eletroeletrônicos (EEE),
apresentou nesta segunda e terça-feira (23 e 24)
uma minuta de normativo. O GT é coordenado pelo
Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O texto foi submetido a uma primeira avaliação conjunta
dos integrantes do GT, formado por representantes de órgãos
do governo federal, entidades da sociedade civil e representantes
da indústria. Nos próximos dias 23 e 24 de agosto, eles voltam se
encontrar em Brasília para concluir os ajustes e definir a proposta
que deverá ser apresentada ao Conselho Nacional de Meio Ambiente
(Conama) ainda neste semestre.
Entre as iniciativas do GT, incluídas na minuta, está a restrição
do uso nos equipamentos eletroeletrônicos das substâncias
chumbo (Pb), cádmio (Cd), mercúrio (Hg), cromo hexavalente
(Cr(VI)), polibromato binefil (PBB),
éter difenil-polibromato (PBDEs) e 4 ftalatos.
Contidas na composição de EEE - como lâmpadas,
brinquedos, celulares, computadores, geladeira, ar-condicionado,
entre outros - essas substâncias podem contaminar pessoas
(trabalhadores das fábricas e consumidores), por meio da
exposição e pelo contato com a pele e inalação, e o meio
ambiente (solo e lençóis freáticos), por meio do descarte
inadequado.
Podem acarretar, inclusive, a contaminação atmosférica por
causa de sua queima descontrolada, como ocorre em muitos
países subdesenvolvidos, para onde é comum a exportação
desses equipamentos quando inservíveis.
A minuta de normativo discutida na reunião do GT,
que ocorreu no MMA, é baseada na Diretiva 2011/65/EU,
emitida sua primeira versão em 2003 pelo Parlamento e
pelo Conselho da União Europeia, conhecida como RoHS
(sigla em inglês para Restrictions of the use
of Certain Hazardous Substances). Por isso,
a proposta já está sendo chamada de "RoHS brasileira".
Por: Elmano Augusto/ MMA
FONTE-MMA
Assessoria de Comunicação Social (INAMABRASIL)
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