terça-feira, 12 de agosto de 2014

Alunos de Palmeira aprendem na prática a preservar o meio ambiente







Foto: Ascom / Prefeitura de Palmeira dos Índios

Um ecossistema ainda preservado sem a ação do homem, outros já poluídos. Os estudantes da escola municipal Dr. Gerson Jatobá Leite, do município de Palmeira dos Índios, puderam conhecer na tarde da última sexta-feira (08), durante uma aula sobre educação ambiental, as belezas e as ameaças do Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú Manguaba (CELMM).

Navegando no barco-escola do Instituto do Meio Ambiente (IMA), com o olhar atento e muito curioso, cerca de quarenta alunos puderam aprender em uma aula diferente, ao ar livre os cuidados que o meio ambiente necessita para continuar o seu ciclo natural. Assim foi para Rose Kelly, que adora estar em meio à natureza. “Achei tudo perfeito, a nossa aula foi maravilhosa. Por mim eu morava na natureza, nessas ilhas. O meu amor pela natureza aumentou”, contou a estudante Rose.

Foi com o objetivo de mostrar a realidade para esses estudantes que a aula foi planejada. De acordo com a diretora da escola Renilda Ribeiro, a vivência e a aula prática é muito importante para a conscientização desses alunos. “Uma coisa é estarmos na sala de aula, outra é vivenciarmos de perto. E para eles foi uma experiência muito boa e tenho certeza que agora irão repensar muitas atitudes”, disse.

A aula foi de extrema importância para eles que foram os vencedores de uma gincana organizada pelo IMA e como prêmio, receberam essa aula de campo. “Eu sabia que não poderia destruir a natureza, mas muita coisa do que aprendi é nova, não conhecia as consequências das ações do homem. Agora irei repassar a informação a meus pais também”, explicou o estudante do 9º ano, Nilclevesson Vieira.

A secretária de Meio Ambiente, de Palmeira dos Índios, Anna Luisa França, também esteve presente e participou da aula. “Por mais que eles ouçam as pessoas falando, estude na escola que não pode desmatar a natureza, jogar lixo na rua, e que aquela garrafinha pode matar muitos animais, o bom é que eles puderam aprender na prática, observando tudo e fazer uma associação, já que em Palmeira temos a nascente do Rio Coruripe, que também deve ser muito bem conservada e cuidada para o nosso futuro”, falou Anna Luisa.

Os jovens tiveram a oportunidade de assistir palestra e aula prática por entre os canais que interligam as duas lagunas. O diretor-presidente do IMA, Adriano Augusto também participou do encontro. Ele também destacou a importância dos alunos conhecerem a realidade do complexo e das lagunas.

A aula teve uma parceria do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), que cedeu um ônibus para o transporte dos estudantes ao IMA, localizada na Ilha de Santa Rita, em Marechal Deodoro.

fonte TRIBUNA HOJE

Ibama tem apenas 47 servidores para fiscalizar crimes ambientais, no AM





Falta de mão de obra dificulta ações, como combate à captura de botos.
Concurso público nacional, em 2015, deve oferecer novas vagas no estado.


Mais de 85 m³ de madeira das espécie angelim-pedra foram apreendidas durante fiscalização no Rio Manicoré (Foto: Divulgação/Batalhão Ambiental da PM)Déficit  de servidores dificulta trabalho de fiscalização, diz Ibama (Foto: Divulgação/Batalhão Ambiental da PM)
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) conta com apenas 47 servidores para fiscalizar crimes ambientais no Amazonas . Segundo a Superintendência do órgão no estado, a falta de mão de obra dificulta as ações da instituição na região, como o combate à matança de botos, espécie usada como isca para a pesca da piracatinga. Um concurso público nacional, previsto para ocorrer em 2015, deve oferecer novas vagas no estado.
De acordo com superintendente do Ibama no Amazonas, Mário Reis, o déficit não se restringe a um único setor. "O número de servidores é pequeno de um modo geral, tanto para fazer as atividades administrativas como fiscalização e vistorias", afirmou.
Reis afirmou ainda que, atualmente, o Ibama não tem frota própria de carros e embarcações no Amazonas. O órgão aluga viaturas terrestres e aquáticas, já que possui somente voadeiras - pequenas embarcações movidas a motor. "As locações e parcerias são insuficiente. Estamos trabalhando em um processo de locação maior", afirmou.Para suprir a falta de trabalhadores, o órgão acionou servidores de outros estados e fez parcerias com outras instituições, dentre eles, a Fundação Nacional do Índio (Funai), Polícia Federal e Força Nacional. "No caso do Amazonas, o Ibama tem forte apoio da Polícia Ambiental. Essa é a estratégia encontrada para superar o número reduzido de servidores", explicou Mário Reis.
Concurso
O último concurso público com vagas para o estado ocorreu em 2009. Na época, o edital ofertou oito vagas, mas somente três foram preenchidas. Não houve aprovados para as demais vagas. A previsão é que um novo concurso seja realizado somente no próximo ano. "Tem um concurso autorizado pelo Congresso Nacional e Ministério do Planejamento previsto para início de 2015. Haverá vagas para o Amazonas, mas aguardamos a definição do número de vagas", comentou Mário Reis.
Fiscalização
A extensão territorial do Amazonas - que tem uma área de 1.559.159,148 km² -  é apontada como um dos fatores que dificultam o combate a crimes ambientais no estado. "Há muitos rios e igarapés no Amazonas. Não é fácil fiscalizar diante dessa complexidade", disse o superintendente do Ibama.
Conforme o órgão, entre os crimes difíceis de combater está a pesca do boto. "É uma atividade pontual que não é fácil de flagrar. Ocorre esporadicamente e quem está na água necessariamente não está ali para caçar o boto. Ele pode disfarçar que estaria fazendo outra atividade porque instrumentos usados para capturar o boto também pode ser utilizado para pescar. É preciso flagrar o autor do crime capturando o boto para punir. Há alguns anos, temos atuado de forma preventiva, orientando como pescar a piracatinga", afirmou o representante do Ibama.
Segundo dados do serviço de inteligência do Ibama-AM, a captura predatória de botos para uso da carne na pesca da piracatinga ocorre principalmente em toda a Calha do Solimões e no Baixo Rio Purus. Entretanto, o órgão ressaltou que a caça de jacaré para usar como isca de piracatinga é mais expressiva e já resultou em autuações de caçadores.
Já o Ministério Público Federal (MPF) informou que, por enquanto, ninguém foi processado criminalmente em razão dos fatos apurados no inquérito civil sobre matança de botos. "A prioridade inicial do MPF foi fazer cessar o ilícito, resultado que será alcançado com a moratória recém-decretada e com o reforço da fiscalização. No entanto, as investigações continuam, e tanto os caçadores de botos como os pescadores de piracatinga podem ser responsabilizados nas esferas administrativa, civil e criminal", comunicou o órgão em nota.

Ibama flagra 57 cães usados em caça ilegal em área de preservação em MT


Operação ocorreu durante o final de semana em Ribeirão Cascalheira (MT).
Segundo o Ibama, nove pessoas foram autuadas por caça e pesca ilegal.


Operação do Ibama apreendeu animais usados para caça ilegal. (Foto: Ibama/MT)
Operação do Ibama apreendeu animais usados para caça ilegal. (Foto: Ibama/MT)
Cinquenta e sete cães que eram utilizados para caça ilegal foram apreendidos durante uma operação do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), neste final de semana em uma Área de Preservação Permanente (APP) na região do município de Ribeirão Cascalheira, a 893 km de Cuiabá. De acordo com o Ibama, nove pessoas foram autuadas por caça e pesca ilegal. A operação ocorreu no sábado (2).
fonte G1

Ibama regulamenta perdão de multas por desmatamento ilegal


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicou hoje (7) no Diário Oficial da União instrução normativa que regulamenta um dos pontos mais polêmicos do novo Código Florestal Brasileiro, aprovado em 2012: a suspensão de multas por desmatamento ilegal em áreas de preservação permanente (APPs) e de reserva legal.
As APPs incluem encostas, topos de morros e beiras de rios, que devem ter a vegetação conservada. Já a reserva legal é o percentual mínimo de vegetação nativa a ser mantido em uma propriedade, que varia de 20% a 80%, dependendo do bioma.
O perdão das multas aplicadas antes de 22 de julho de 2008 contra quem desmatou essas áreas foi definido no novo Código Florestal e a instrução normativa publicada hoje detalha os procedimentos necessários para quem foi multado solicitar a suspensão da penalidade.


desmatamento
Ibama regulamenta suspensão de multas por desmatamento ilegal em áreas
 de preservação permanente (APPs) e de reserva legal aplicadas
 até 22 de julho de 2008 Arquivo/Agência Brasil

























Para pedir a suspensão das multas, é necessário que o produtor rural tenha as terras registradas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e tenha aderido ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). O CAR é um banco de dados que armazena informações sobre as propriedades ruais do país. Já o PRA é um compromisso assumido pelo proprietário de áreas rurais em recompor e preservar áreas de preservação.
Se cumprir os requisitos, o proprietário rural com direito ao perdão das multas deverá firmar um acordo com o Ibama e deve cumprir uma série de exigências estabelecidas pelo órgão. Se o Ibama detectar alguma irregularidade, as multas e sanções podem ser retomadas.

fonte;agencia brasil   Edição: Luana Lourenço