quinta-feira, 14 de maio de 2020

Valor da Produção Agropecuária é de R$ 697 bilhões, o maior dos últimos 31 anos


As condições climáticas favoráveis na maior parte das áreas produtoras e os preços agrícolas foram decisivos para os resultados
lavoura de arroz iStock-532574887.jpg
          O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2020, atualizado com base nas informações de abril, deve atingir R$ 697 bilhões, alta de 8,6% em relação a 2019. São os maiores valores obtidos nestes últimos 31 anos de acordo com estudo elaborado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O valor das lavouras cresceu 10,4% e gerou R$ 462 bilhões. Já a pecuária avançou 5,4%, para R$ 234,9 bilhões.
"As condições climáticas favoráveis na maior parte das áreas produtoras e os preços agrícolas foram decisivos para esses resultados", explica o coordenador geral de Avaliação de Políticas da Informação, José Garcia Gasques.
     Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgados nessa terça-feira (12) mostram condições favoráveis para o Brasil em carnes e grãos. Para a soja, milho, carnes de frango e de suíno, as exportações mostram-se em níveis superiores aos dos últimos cinco anos. Segundo o USDA, o Brasil deve suprir 51,4% da demanda mundial de soja e 33% da carne de frango.
      Entre as lavouras com desempenho favorável, destacam-se arroz, cacau, café (35,4%), cana-de-açúcar (2,5%), feijão (8,5%), laranja (9,2%), milho (17,6%), soja (16%) e trigo (31,3%).
    Quatro produtos têm apresentado redução do VBP:  algodão em caroço, banana, batata inglesa e uva.
    Gasques salienta que a pecuária tem tido um desempenho surpreendente. “O mercado internacional tem sido o principal responsável por esse resultado”. Os valores da produção de carne bovina e suína cresceram 13,2% e 10,2%, respectivamente. A produção de ovos, por sua vez, cresceu 11,6%, colocando o setor numa posição melhor do que a do ano passado.
VBP Regional
      Os resultados regionais mostram a liderança da região Centro-Oeste, cujo VBP é de R$ 218,7 bilhões. A região Sudeste alcançou R$172,3 bilhões, Sul, R$168,4 bilhões, Nordeste, R$ 66,4 bilhões e Norte, R$ 44,22 bilhões. 

FONTE: Mistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Efeitos Ambientais do Covid-19




          Nas últimas semanas o Covid-19, também conhecido como o novo Coronavírus, tem impactado o mundo e a vida de todos os seres vivos, se tornou uma pandemia que não tem precedentes na história, cujos efeitos estão sendo discutidos diariamente pelas comunidades científicas, políticas e econômicas. O que conhecemos cientificamente é apenas uma parcela dos vírus existentes no meio natural, mais da metade das doenças infecciosas emergentes que afetam os seres humanos vem de origem zoonóticas e mais de dois terços são originários da vida selvagem.
          A real culpa dos surtos pandêmicos deriva da ação humana e não dos animais que, por sua via, são apenas hospedeiros e os culpar é um erro. Assim como a febre amarela não foi e não é causada pelos macacos, o novo coronavírus não pode ser atribuído aos morcegos, a presença de um vírus no animal é que assegura a não transmissão aos humanos, o que só vem a ocorrer quando há uma interferência antrópica sobre estes animais.
          Esta pandemia também causou grandes impactos positivos e negativos no nosso planeta, há menos poluição sonora nos centros urbanos e também menos emissão de gases estufa que contribuem para as mudanças climáticas, também há menos efluentes líquidos em rios e nos oceanos. A qualidade da água no canal de Veneza melhorou muito sem o tráfego de barcos, no Japão e Tailândia, vários animais são encontrados andando nas ruas, efeitos do desaquecimento das atividades econômicas nos países atingidos já estão sendo sentido com restrições na produção industrial e no deslocamento aéreo e terrestre. Na China houve uma queda de pelo menos 25% na emissão de dióxido de carbono, a Itália, Nova York, França e toda a Europa seguem com a mesma tendência. O Brasil não fica de fora, São Paulo e Rio de Janeiro também melhoraram a qualidade do ar, o nível de poluição do ar vem afetando a saúde cardiopulmonar em geral, portanto, menos poluição em meio a esta pandemia, só pode ser bom, além disso com o ar menos poluído, há uma menor propagação do vírus em partículas de poluição, alguns especialistas acreditam nesta teoria, embora a produção de eletricidade e as relacionadas á habitação não estão diminuindo, pelo contrário está havendo um grande número de desperdício o que gera preocupações.
          A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais acredita que, por conta do isolamento e distanciamento social nesta quarentena haverá um aumento significativo na quantidade gerada de resíduos sólidos domiciliares, pelo menos 25% e de resíduos hospitalares de 10 a 20 vezes mais, sem falar no desperdício de produtos e alimentos em razão da histeria coletiva sob o risco de desabastecimento.
          Sem falar que o vírus enfraquecerá os investimentos globais em energia limpa e os esforços das indústrias e, reduzir as emissões, bem como a queda do preço do petróleo, que é maior dos últimos 30 anos.
          É tempo de mudanças e de reflexões, todos deveram estar abertos e preparados aos novos caminhos que estão surgindo em meio á pandemia, cuidar da saúde, se proteger e ao próximo, devem ser prioridade, mas não podemos nos esquecer de também cuidar do nosso meio ambiente e planeta, afinal sem ele não existiremos.



Por: Sândyla Brenda – Assessora Jurídica e Comunicação do INAMA




FONTES:
BBC, Folha Uol, Agência Brasil e Direito Ambiental.com

Ministério do Meio Ambiente ganha mais agilidade nas entregas com TransformaGov

Com adesão ao programa do Governo Federal, MMA avança na desburocratização da gestão

Crédito: Ascom MMA
Ministério do Meio Ambiente ganha mais agilidade nas entregas com TransformaGov
O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, assinou nesta terça-feira (5/5) termo de compromisso do programa TransformaGov. Criado pelo Ministério da Economia, o TransformaGov tem como objetivo modernizar a gestão estratégica do Governo Federal.
 
As medidas elaboradas pelo MMA passam pela implementação de sistemas automatizados, digitalização de serviços, soluções centralizadas e migrações de sistemas para plataformas mais atuais.
 
Entre os destaques estão a migração dos sites e hotsites do Ministério e suas autarquias para o novo portal GovBr, a implantação de ferramenta de satisfação do usuário e a migração dos aplicativos disponíveis para a loja Governo do Brasil, medidas inscritas no Plano de Transformação Digital.
 
Apresentando soluções de curto e médio prazo, o TransformaGov vai apoiar o MMA no aprimoramento da gestão em cinco dimensões: Governança e Gestão Estratégica, Arranjos Institucionais e Estruturas Organizacionais, Processos, Gestão de Pessoas e Serviços aos Cidadãos.
 
Com a assinatura, o Ministério do Meio Ambiente foca nas ações pactuadas, contando com o apoio técnico da Secretaria de Gestão do Ministério da Economia para desburocratizar a gestão, economizar recursos e realizar entregas com mais rapidez e efetividade.


FONTE: Ministério do Meio Ambiente
 Por: Sândyla Brenda - Assessoria Jurídica