sexta-feira, 20 de março de 2015

Ministra pede agilidade no CAR na reunião do renovado Conama


Martim Garcia/MMA
Izabella: R$ 300 milhões já liberados















Programas de recuperação de áreas de preservação ambiental
 e reservas legais só começam após cadastramento

Por: Paulenir Constâncio – Editor: Marco Moreira

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, 
abriu a primeira reunião ordinária do Conselho Nacional do Meio
 Ambiente em 2015 nesta quarta-feira (18/03), em Brasília,
 pedindo aos secretários estaduais do setor que agilizem a adesão ao
 Cadastro Ambiental Rural (CAR). Ela anunciou que os ministérios
 do Meio Ambiente e Agricultura, Pecuária e Abastecimento vão lançar,
 em abril, uma campanha nacional pelo cadastramento. Até agora,
 o CAR já cadastrou 40% de todo o território previsto.
 Para dar início aos programas de recuperação de áreas de
 preservação ambiental e reservas legais, o os produtores 
rurais precisam estar cadastrados.

“Alguns Estados já estão bastante avançados, 
com mais de 70% do território cadastrado,
 e outros com pouco mais de 1%”, disse a ministra.
 Lembrou que o Governo Federal repassou mais de R$ 300 milhões
 aos estados para viabilizar o cadastro e o prazo está chegando
 ao fim (maio). Segundo ela, não se pode discutir
 o adiamento de forma simplista.
 “A expectativa de prorrogação dos prazos não é trivial”, disse.
 “Requer um decreto, que é prerrogativa da presidência.”

A plenária do Conama passou por uma renovação de mais de 40%
 para os próximos quatro anos. Isso ocorre a cada eleição para governador
 e desta vez houve também uma renovação na representação 
dos movimentos sociais, com a entrada de novos membros de
 organizações não governamentais (ONGs). Durante a reunião,
 a ministra Izabella Teixeira manifestou o seu apoio a integrantes
 do movimento ambientalista #SOSMaisCerrado. Ela defendeu a
 priorização e a recuperação da vegetação do bioma.
Assessoria de Comunicação Social  (Ascom/MMA) - (61) 2028-1227

NE adota produção sustentável de cerâmica gastando menos lenha


Paulo de Araújo/MMA
Cerâmica: eficiência nos fornos















Resultados da ação serão apresentados nesta quarta-feira
 em Campina Grande

Por: Lucas Tolentino - Editor: Marco Moreira

Projeto financiado pelo Fundo Clima e pelo Fundo Nacional de
 Desenvolvimento Florestal (FNDF) estabeleceu práticas sustentáveis 
de uso da lenha na Caatinga. Os resultados do serão apresentados,
 nesta quarta-feira (18/03), no seminário Perspectivas para a
 Sustentabilidade do Setor Cerâmico da Paraíba. 
O evento ocorrerá em Campina Grande (PB) e contará
 com a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA),
 do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e de outras entidades envolvidas na ação.
Com recursos de R$ 1,9 milhão, o projeto promoveu, ao longo de dois anos,
 o acompanhamento dos trabalhos realizados pela indústria ceramista
 da Paraíba e do Rio Grande do Norte. O segmento usa a lenha como
 a principal fonte de energia para a produção de telhas,
tijolos e outros materiais da construção civil. Por meio do projeto,
 equipes contratadas diagnosticaram todas as etapas do processo
 e propuseram melhorias que foram adotadas pelos empresários da região,
 maior polo produtor de cerâmica do país.
CONSUMO
O setor conseguiu reduzir entre 15% e 20% do consumo de lenha com
 as medidas adotadas por meio do projeto. 
“Há uma dependência do Nordeste por esse tipo de energia”, 
explica o chefe da unidade regional do SFB no Nordeste, Newton Barcelos.
 “O objetivo é fomentar maneiras legalizadas e sustentáveis de usá-la,
 evitando o desperdício e deficiências operacionais 
e incentivando o manejo sustentável.”
Promovido pelo SFB, o evento será gratuito e aberto ao público em geral.
 Destinado a produtores e consumidores de lenhas,
a pesquisadores e a integrantes da sociedade civil,
 o encontro terá a apresentação das principais iniciativas adotadas
 pela indústria local e de outros temas,
 como os planos de manejo e o potencial florestal da região.
O diretor de Combate à Desertificação, Francisco Campello,
 representará o MMA no evento. Haverá também apresentações 
dos coordenadores do projeto, da Associação dos Ceramistas do
 Seridó Paraibano e da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba,
 contratada para a execução do projeto. Além disso,
 serão entregues certificados às empresas participantes do programa.

Ibama realiza Operação Rios Federais no Estado do Amazonas























Manaus (16/03/2015) – O Ibama realiza, desde o dia 23 de fevereiro,
 a operação Rios Federais, nos rios Amazonas, Solimões, Purus e afluentes,
 visando a fiscalizar atividades pesqueiras e verificar o cumprimento
 da moratória da piracatinga e do defeso das espécies pirarucu, tambaqui,
 matrinxã, aruanã, sardinha, pacu, pirapitinga, mapará, surubim e caparari.
Até o momento, foram inspecionadas dez indústrias de beneficiamento
 de pescado e abordadas 115 embarcações.
 A operação já contabiliza a lavratura de 18 autos de infração
 (R$ 333 mil em multas aplicadas) e a apreensão de sete toneladas de peixes,
 700 m³ de madeira em tora, 59 m³ de madeira serrada e 13 embarcações.
 Também, estão sendo realizadas ações preventivas e repressivas
 em terras indígenas do Médio Purus e do Alto Solimões,
 região de tríplice fronteira.
Todo o pescado apreendido foi doado para 900 famílias vítimas da
 grande enchente dos rios nos municípios de Tefé, Tabatinga,
 Boca do Acre e Lábrea, no Amazonas. A operação tem apoio da FUNAI,
 do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, da Marinha e do Exército Brasileiro.
Ascom/Ibama/AM
Foto: Fiscalização/Ibama

terça-feira, 17 de março de 2015

Publicado acordo setorial para a logística reversa de lâmpadas

Medida faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos e 

esteve em discussão durante quatro anos

Martim Garcia/MMA

















Por: Rafaela Ribeiro – Editor: Marco Moreira

O Acordo Setorial para implantação do Sistema de Logística Reversa de
Lâmpadas Fluorescentes de Vapor de Sódio e Mercúrio e de Luz Mista, 
assinado no dia 27 de novembro de 2014, foi publicado
 no Diário Oficial da União (DOU) da última quinta-feira (12/03). 
O documento pretende garantir que a destinação final dos resíduos 
dessas lâmpadas seja feita de forma ambientalmente adequada e 
em conformidade com a Lei Nº 12.305/2010 que instituiu a
 Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A lei estabelece que fabricantes, importadores, 
distribuidores e comerciantes de determinado produto que 
possa causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana 
criem um sistema de recolhimento e destinação final, 
independente dos sistemas públicos de limpeza urbana.
COMPARTILHAMENTO
O acordo prevê responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
 vida dos produtos e propicia que esses materiais, 
depois de usados, possam ser reaproveitados. 
A proposta passou por consulta pública e aprovação 
do Comitê Orientador para a Implantação da Logística Reversa (CORI).
 O comitê é composto por representantes dos ministérios do Meio Ambiente,
 Saúde, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 
Agricultura e Abastecimento e Fazenda.
A discussão e negociação desse acordo foi longa. 
Iniciou-se em 2011 e estendeu-se até os momentos 
imediatamente anteriores a sua assinatura. Em maio de 2011,
 o CORI criou e instalou o Grupo Técnico Temático de Lâmpadas,
 responsável pela elaboração do edital de chamamento e 
do Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica da Implantação da 
Logística Reversa de Lâmpadas, publicados no DOU em julho de 2012.
O prazo para apresentação das propostas foi fixado em 
120 dias pelo edital e, no início de novembro daquele ano,
 foram apresentadas duas sugestões ao Ministério do Meio Ambiente.
 A parte final de discussão e negociação para a implantação da logística 
de lâmpadas demorou mais de dois anos e envolveu os proponentes
 e o poder público federal, representado pelo Comitê Orientador.
No anexo 1 do acordo há uma tabela que apresenta a estimativa 
de pontos de entrega e recipientes por fase e por município, 
considerando a quantidade esperada de lâmpadas descartadas
 a serem devolvidas pelo consumidor.
A logística será iniciada em cinco Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, 
Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais e as maiores cidades 
dos outros Estados. Os municípios que não constam 
na relação possuem menos de 25 mil habitantes e serão 
atendidos através de coleta móvel a ser implantada após 
o cumprimento do cronograma.
O acordo é válido por dois anos contados a partir da sua assinatura.
 Ao final desse período, deverão ser revisados,
 a fim de incorporar os ajustes que se fizerem necessários
 para o seu bom funcionamento e a sua ampliação para o restante do país.
 O acordo garante retorno dos resíduos 
(aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reutilizado)
 à indústria, para reaproveitamento,
 em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) (61) 2028.1775

sexta-feira, 13 de março de 2015

Portaria INMETRO Nº 99 DE 23/02/2015

Resultado de imagem para telhas de barro e concreto

Resultado de imagem para telhas de barro e concreto

Publicado no DO em 24 fev 2015
Altera a Portaria INMETRO nº 5 de 2013, que aprova o Regulamento Técnico da Qualidade para Telhas Cerâmicas e Telhas de Concreto.
O Presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º da Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do artigo 3º da Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto nº 6.275, de 28 de novembro de 2007;
Considerando a alínea f do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - SBAC, aprovado pela Resolução Conmetro nº 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de avaliação da conformidade;
Considerando o Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ) para Telhas Cerâmicas e Telhas de Concreto, aprovado pela Portaria Inmetro nº 5, de 8 de janeiro de 2013, publicada no Diário Oficial da União de 10 de janeiro de 2013, seção 01, página 59;
Considerando a necessidade de realizar ajustes no referido Regulamento,
Resolve baixar as seguintes disposições:
Art. 1º Dar nova redação ao subitem 4.12 do RTQ, aprovado pela Portaria Inmetro nº 5/2013, que passará a viger da forma a seguir:
"4.12. Galga mínima Atributo da relação entre as telhas cerâmicas, sendo a menor distância necessária para os apoios na cobertura." (N.R.)
Art. 2 º Dar nova redação à alínea d do subitem 5.1 do RTQ, aprovado pela Portaria Inmetro nº 5/2013, que passará a viger da seguinte forma:
"5.1 (...) d) galga mínima, em centímetros, com uma casa decimal, sendo obrigatória a gravação da grandeza Gmín (marcação obrigatória para telhas cerâmicas)." (N.R.)
Art. 3 º Dar nova redação ao item 6 do RTQ, aprovado pela Portaria Inmetro nº 5/2013, que passará a viger da forma a seguir:
"6 DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA DAS INDICAÇÕES DE LARGURA, COMPRIMENTO, POSIÇÃO DO PINO, PÉ DE APOIO OU FURO DE AMARAÇÃO E ALTURA DO PINO" (N.R.)
Art. 4 º Dar nova redação ao subitem 8.2 do RTQ, aprovado pela Portaria Inmetro nº 5/2013, que passará a viger da forma a seguir:
"8.2. As tolerâncias admitidas para as dimensões nominais (Qn) e rendimento médio para telhas de concreto são as indicadas na Tabela 3.
Tabela 3 - Tolerâncias admitidas para largura, comprimento, posição do pino e rendimento médio de telhas de concreto.
Dimensões Tolerância 
L, C, Lp ± 0,2 cm de Qn para dimensões até 42 cm ± 0,5% de Qn para dimensões acima de 42 cm 
Rm 
± 4% 
" (N.R.)
Art. 5 º Cientificar que ficarão mantidas as demais disposições da Portaria Inmetro nº 5/2013 e no Regulamento por ela aprovado.
Art. 6 º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA