quarta-feira, 22 de junho de 2016

Nota sobre a prorrogação do CAR











Leia íntegra da nota divulgada pelo ministro 
do Meio Ambiente, Sarney Filho, sobre o novo
 o prazo para inscrição no Cadastro Ambiental Rural.

Assumi o Ministério do Meio Ambiente com a convicção de 
que apenas conciliando os diversos setores da sociedade
 conseguiremos avanços socioambientais. A conciliação, 
no entanto, tem limites bem definidos, além dos quais
 começam os retrocessos. Quero deixar bem claro que
 não admito a prorrogação do prazo do cadastro ambiental
 rural além do próximo ano!
A extensão a dezembro de 2017 foi um mal necessário,
 dado o atraso no cadastramento e, sobretudo, na validação. 
Não podemos abrir mão do CAR, instrumento fundamental
 para resgatarmos os passivos ambientais e planejarmos
 um novo modelo de ocupação da terra. Para isso,
 é necessário completar o cadastro. Trata-se de uma de
 nossas principais missões.
Não podemos sinalizar para a sociedade que vale a pena
 descumprir a lei, tratando os descumpridores sempre 
com leniência. Nesse momento, porém, impedir a
 prorrogação não nos traria nenhum avanço ambiental.
 Encontrei, no Ministério, uma série de problemas
 relacionados ao CAR, que precisam de empenho técnico
 e político para serem solucionados. Um ano,
 com tratamento prioritário, será suficiente para
 enfrentar esses problemas e concluir o cadastramento
 e a validação do conjunto das propriedades, pequenas
 e grandes, do nosso país.
Tenho a convicção de que nossa sociedade amadurecerá
 para o desenvolvimento verde e perceberá que o que
 é bom para o meio ambiente é bom para todos. Reafirmo,
 para que não restem dúvidas: o prazo do CAR encerrará em 2017.
José Sarney Filho
Ministro do Meio Ambiente

É retrocesso liberar veículo leve a diesel, diz ministro











Sarney Filho alerta para os prejuízos ambientais e 
para a saúde humana caso projeto de lei seja aprovado. 

DA REDAÇÃO
Diante do risco iminente de aprovação, pela Câmara dos
 Deputados, do substitutivo da comissão especial ao projeto
 de lei que libera a fabricação de veículos leves a diesel no Brasil 
(PL1013/11 e apensado), o ministro do Meio Ambiente,
 Sarney Filho, expressa preocupação com a possibilidade
 de retrocesso frente a todos os esforços já empreendidos
 pelo governo brasileiro no sentido de reduzir os níveis de
 poluição nas grandes cidades. 
“Vejo com grande preocupação as propostas que objetivem
 revogar as restrições impostas pelas leis brasileiras,
 liberando o uso de diesel para veículos leves, cuja frota
 cresce exponencialmente”, reitera Sarney Filho. 
O ministro recorda que as emissões resultantes do óleo
 diesel “são extremamente nocivas ao meio ambiente e à
 saúde das pessoas, pois liberam substâncias tóxicas,
 como enxofre e óxido nítrico”.
POLUIÇÃO
Sabe-se que os carros a diesel, a exemplo dos
 ônibus e caminhões, são responsáveis pela maior parte
 do material particulado que polui o ar em todas as cidades.
 O ministro do MMA defende que os anos de negociações
 envolvendo a sociedade civil, o Congresso Nacional,
 os Ministérios do Meio Ambiente e da Saúde,
 a Agência Nacional do Petróleo e os representantes
 da indústria automotiva “não podem ser ignorados”,
sob risco de comprometer a qualidade ambiental e a
 saúde da população.
“Um aumento no consumo de combustíveis fósseis,
 com o potencial de emissões do diesel,
é um contrassenso frente a esse compromisso”, 
alerta o ministro. Está provado que a emissão de poluentes
 por veículos a diesel tem contribuído, sistematicamente
 e em níveis elevados, para deteriorar a qualidade ambiental
 dos grandes centros urbanos em todo o mundo, inclusive no Brasil. 
MAIS FUMAÇA NO AR
Há três décadas, o Programa de Controle de Poluição
 do Ar por Veículos Automotores (Proconve), coordenado
 pelo MMA, vem avançando no sentido de reduzir o impacto
 dessas emissões sobre a população. E as alterações
 propostas e aprovadas para esses motores e para a
 composição dos combustíveis têm contribuído para
 reduzir o potencial poluidor do diesel. Sarney Filho reforça:
 “Essa redução segue a tendência mundial, adotada pelos
 países desenvolvidos e por aqueles que têm políticas
 ambientais sólidas, limitando, cada vez mais, o uso do
 combustíveis fósseis”. 
Para o ministro, a eventual aprovação da proposta em
 tramitação na Câmara incentivando o aumento do
 consumo de combustíveis fósseis contraria os
 compromissos assumidos pelo Brasil durante a
Conferência das Partes sobre Mudança do Clima da ONU,
 a COP 21, realizada em Paris em dezembro do ano passado. 

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA):

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Suely Araújo assume a presidência do Ibama


E-mail














Brasília (03/06/2016) – A urbanista, advogada e doutora
em Ciência Política Suely Araújo assumiu 
nesta sexta-feira (3/6) a presidência do Ibama,
 em cerimônia de posse realizada no gabinete
 do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho.
Suely é graduada em Arquitetura e Urbanismo
 pela Universidade de Brasília (UnB) e em
 Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).
 Doutora em Ciência Política pela UnB,
 recebeu menção honrosa do Prêmio
Capes por sua tese de doutorado,
 “Política ambiental no Brasil no período de 1992/2012:
 um estudo comparado das agendas verde e marrom”.
 O trabalho também foi homenageado em concurso
 da Associação Nacional de Pós-Graduação
 e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs).
Suely atua desde 1991 como consultora legislativa 
da Câmara dos Deputados nas áreas de meio ambiente
 e direito ambiental, urbanismo e direito urbanístico.
 Autora de diversas publicações sobre os temas,
 a nova presidente do Ibama é professora voluntária da UnB
 desde 2010, nos cursos de graduação em
 Ciência Política e Gestão de Políticas Públicas.
 Já publicou estudos sobre Licenciamento Ambiental,
 Política Nacional de Resíduos Sólidos e Proteção
 à Biodiversidade, entre outros.
Assessoria de Comunicação do Ibama
imprensa@ibama.gov.br

Ibama apreende filhote de iguana encontrado em pacote nos Correios


Esse já é o segundo caso neste mês de tráfico de animais registrado pela empresa


Ibama apreende filhote de iguana encontrado em pacote nos Correios


Os Correios identificaram na manhã de hoje (7)
 uma iguana dentro de um pacote no Centro de Tratamento
 de Cartas e Encomendas, no complexo Operacional da Vila Brasília,
 em Aparecida de Goiânia. O animal foi apreendido pelo Ibama.

De acordo com o assessor de comunicação dos Correios em Goiás,
 Saulo Barros, a iguana encontrada é um filhote de
30 centímetros que veio de São Paulo com destino
 a uma cidade do interior de Goiás dentro de "uma embalagem normal".

Segundo ele, numa operação de rotina de triagem
 de objetos suspeitos da empresa, o pacote foi identificado
 e submetido a um exame de raio X, onde foi verificada a irregularide.



Apesar de dois dias de viagem, o animal aparentemente apresenta
 bom estado de saúde e foi encaminhado ao
 Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama,
 em Goiânia. O instituto também será responsável
pela investiagação do caso.

Segundo Barros, o tráfico de animais pelos
 Correios é mais comum que se imagina.
 De acordo com ele, no início do mês a empresa
 identificou dois lagartos em pacotes pelo mesmo
 procedimento de fiscalização utilizado na retenção da iguana.