terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

CAR tem 263 milhões de hectares na reta final









Prazo termina em 5 de maio. Sistema de Cadastro
 Ambiental Rural (Sicar) está preparado para
 atender proprietários rurais.

Por: Paulenir Constâncio – Edição: Alethea Muniz
Propriedades rurais que juntas somam mais de
 135 milhões de hectares, área superior ao estado do Pará,
 devem ser cadastradas no Cadastro Ambiental Rural
 nos próximos dois meses. Dia 5 de maio é o prazo final,
 previsto pelo Código Florestal Brasileiro, para que 
todos os proprietários rurais do País realizem seu cadastramento.
 O Serviço Florestal Brasileiro já preparou o Sistema de
 Cadastramento Rural (Sicar) para atender à demanda,
 sem que ocorram problemas de congestionamento na rede.
De acordo com o diretor do Serviço Florestal Brasileiro,
 Raimundo Deusdará, órgão responsável pelo CAR, 
 “estaremos preparados para que os proprietários que deixaram
 para a última hora possam fazer seu CAR sem problemas”
. Ele lembra do último mês, antes da prorrogação do CAR
 em 2014, quando entraram no sistema mais 43 milhões de 
hectares. Mas alerta que “ é bom que quem não fez o faça o
 quanto antes”.
Até agora, 83% da propriedades da Região Norte, 66% da
 Região Sudeste, 38% do nordeste e 33% do sul do 
país estão com suas propriedades no Sistema de
 Cadastramento Rural (Sicar), na internet. Até o final de janeiro,
 o Sicar contabiliza em seu banco de dados 66% de todos
 os imóveis previstos para cadastramento. No total, 263 milhões
 de hectares dos 397,8 milhões passíveis de cadastro. Em janeiro,
 apesar das peculiaridades desse mês,  4,7 milhões de imóveis
 rurais foram cadastrados, mantendo a média
 mensal registrada pelo Sicar.
O Código Florestal, aprovado em 2012, não permite que
 o prazo seja adiado mais uma vez. A consequência para
 os produtores rurais que não fizerem o cadastro dentro do
 prazo estabelecido é ficar em situação irregular perante
 a autoridade ambiental. A falta do CAR inviabiliza, ainda,
 o acesso a financiamentos público e a recuperação
 do passivo ambiental, caso exista, pelas regras do
 Programa de Regularização Ambiental (PRA).
O PRA prevê a recuperação do passivo ambiental em
 até cinco anos, com o apoio e incentivo do Governo 
Federal. Os proprietárias já inscritos, com áreas a recuperar,
 estão aderindo ao programa e de acordo com o decreto de
 regularização, os que estão entrando agora no CAR têm um 
ano para formalizarem sua adesão.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): 61 2028-1227

Aberto edital para terras indígenas




Por: Letícia Verdi – Edição: Alethea Muniz
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) disponibilizará R$ 600 mil
 em recursos não-reembolsáveis para planos de Gestão
 Territorial e Ambiental (GTAs) em Terras Indígenas (Tis)
 no Maranhão. Cada projeto poderá apresentar proposta de
 apoio financeiro até R$ 120 mil. A data limite para postagem
 de projetos nas agências dos Correios é 22 de março de 2016
A chamada pública tem por objetivo apoiar a implementação
 e estruturação da Política Nacional de Gestão Territorial e
 Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI) e a proteção das
 Terras Indígenas (TIs), por meio de ações concretas de 
gestão territorial e ambiental que contribuam para o uso
 sustentável dos recursos naturais, a conservação da
 biodiversidade e a valorização de conhecimentos indígenas.
  O Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA)
 é um dos instrumentos de implementação da PNGATI.
O Maranhão possui 19 terras indígenas, que cobrem
 mais de 2,4 milhões de hectares. São nove povos indígenas,
 que juntos somam uma população de mais de 30 mil pessoas.
 A invasão permanente de TIs  por posseiros e madeireiros 
diminui o controle e a autonomia dos povos sobre seus
  territórios. Além disso, os índios precisam enfrentar
 incêndios florestais, caça e desmatamento ilegais.
Terão prioridade na seleção TIs que ainda não tenham
 PGTAs. Os projetos devem ser apresentados por
 associações comunitárias de povos, aldeias e terras indígenas;
 organizações regionais e estaduais indígenas; associações de
 mulheres e jovens; associações de categorias de profissionais
 indígenas, tais como associação de professores, agentes de
 saúde, agentes indígenas que trabalham com gestão territorial
 e ambiental (agentes ambientais, agroflorestais, de manejo)
  e artesãos indígenas; escolas indígenas,
 entre outras organizações indígenas com registro no CNPJ.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Resultado de imagem para inama brasil


            NOVA LOGO DO INAMA BRASIL
INFORMATIVO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Crimes ambientais identificados pela internet somam R$ 3 milhões em multas
















Brasília (21/01/2016) - Operação de combate a crimes ambientais
 realizada pelo Ibama no fim de 2015 utilizou a internet para identificar
 e punir infratores em 19 estados, totalizando R$ 3 milhões em multas. 
Os principais alvos foram caçadores e comerciantes não autorizados de
 fauna silvestre, além de acusados de maus-tratos.
A Operação #FaunaLegal se apoiou em ações de inteligência com
emprego de recursos tecnológicos e sistemas de informação
 para monitoramento, análise de ilícitos e identificação de infratores.
 Segundo a coordenadora da operação, Raquel Barreto, denúncias
 feitas pela Linha Verde do Ibama também ajudaram na seleção de
 novos alvos.
Foram emitidos 96 autos de infração. Os estados com os maiores 
índices de infrações foram São Paulo (27% do total), Rio de Janeiro
 (14%) e Pará (12%). Cinco criadores autorizados tiveram 
suas atividades embargadas por atuarem em desacordo com a
 legislação ambiental.
Os ilícitos mais comuns foram o comércio irregular de fauna,
 cativeiro não autorizado, exploração de imagem de animal em
 situação de abuso ou maus-tratos, caça e captura de animal silvestre.
 O hábito dos infratores de divulgar imagens de suas 
atividades pela internet, principalmente no Facebook e no Youtube,
 foi fundamental para a identificação de crimes contra espécies nativas
 e exóticas, muitas ameaçadas de extinção.
A comercialização de animais silvestres só é permitida com
 autorização do órgão ambiental competente e está regulamentada
 Para que o animal seja regular, é necessário que tenha nascido em
 cativeiro e esteja acompanhado da nota fiscal emitida pelo criador 
ou comerciante autorizado.
De acordo com o coordenador-geral de Fiscalização Ambiental, Jair Schmitt,
 as ações de monitoramento serão intensificadas ao longo deste ano.
O Ibama dispõe de dois canais para denúncias: a Linha Verde, pelo telefone
 0800-61-8080, e o endereço eletrônico www.ibama.gov.br/servicos/como-denunciar.
 O anonimato e o sigilo das informações são garantidos.






















Assessoria de Comunicação do Ibama
imprensa@ibama.gov.br
(61) 3316-1015








Bolsa Verde ajuda a proteger ararinhas-azuis










Ministério estuda ampliar o benefício para famílias
 que moram em áreas de preservação com espécies
 ameaçadas de extinção.

Por: Cristina Ávila e Luciene de Assis -
 Edição: Alethea Muniz
A nona reunião do Comitê Gestor do Programa Bolsa Verde,
 realizada na manhã desta sexta-feira (29/1), no Ministério do 
Meio Ambiente (MMA), em Brasília, aprovou a criação de um
 Grupo de Trabalho (GT) para estudar a proposta de incluir
 no Programa famílias em condições de extrema pobreza
 e que moram em áreas habitadas por animais ameaçados
 de extinção.
“Entre as áreas que o MMA pretende ter famílias
 beneficiadas está de Curaçá, onde será feita a soltura
 de ararinhas-azuis”, revela a diretora do Departamento de
Extrativismo do Ministério, Juliana Simões. Ela se refere ao
 município localizado na região norte da Bahia, local onde o
MMA criará uma área de preservação.
LIBERDADE
Naquela parte da Caatinga, o Instituto Chico Mendes de
 Conservação da Biodiversidade (ICMBio) iniciará uma
 fase de testes a partir de 2017. O objetivo é preparar o
 terreno e educar ambientalmente a população local
 para a soltura de aves. Até 2021, um grupo de 150 
ararinhas-azuis passará a viver ali em liberdade,
 numa área de preservação a ser criada.
Curaçá é o local de origem das ararinhas-azuis e
 não tem mais exemplares soltos na natureza
. A extinção se deu por conta de capturas ilegais,
 especialmente por causa do tráfico ilícito de
 animais silvestres. As aves a serem reintroduzidas 
em seu ambiente natural nasceram ou foram resgatadas
 de cativeiros.
RESPONSABILIDADE
A reintrodução dos animais no meio ambiente é iniciativa
 do Projeto Ararinha na Natureza, desenvolvido pelo ICMBio, 
órgão vinculado ao MMA, em parceria com a ONG alemã
 Associação para Conservação de Papagaios em Extinção
 (ACTP) e o Al Wabra Wildlife Preservation (AWWP),
 um criadouro particular localizado no deserto do Catar,
 entre outros parceiros.
“O objetivo de inserirmos essas famílias no
 Bolsa Verde é torná-las parceiras na proteção dos
 animais ameaçados de extinção. É bom lembrar
 que o Bolsa Verde significa benefício, mas, também,
 responsabilidade com o meio ambiente”, acentua
 Juliana Simões.
A portaria de criação do GT deverá ser publicada
 em fevereiro, com os detalhes sobre o seu funcionamento.
 O grupo será constituído por representantes dos Ministérios
 do Meio Ambiente (MMA), do Desenvolvimento Agrário (MDA),
 e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS),
 além do ICMBio e do Instituto Nacional de
 Colonização e Reforma Agrária (Incra).
COMO FUNCIONA
O Programa de Apoio à Conservação Ambiental Bolsa
 Verde foi lançado em setembro de 2011. O propósito
 é repassar, a cada trimestre, R$ 300 às famílias em
 situação de extrema pobreza e que vivem em áreas
 consideradas prioritárias para conservação ambiental.
O benefício é concedido por um período de dois anos, 
com possibilidade de renovação. O objetivo é aliar o
 aumento de renda dessas populações à conservação
 dos ecossistemas e ao uso sustentável dos recursos 
naturais.

9ª Reunião do Comitê Gestor do Programa
 Bolsa Verde (Foto: Jorge Cardoso/MMA)

Matérias relacionadas:
Casal de ararinhas-azuis chega do Catar

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - 61 2028-1165

258 milhões de hectares estão no CAR


Paulo de Araújo/MMA










Área representa 64,86% do território passível
 de registro. Proprietários rurais têm até maio
 de 2016 para fazer o Cadastro Ambiental Rural.

Da Redação* – Edição: Alethea Muniz
  O mês de dezembro registrou aumento de
 6.338.647 hectares inscritos no Cadastro
 Ambiental Rural (CAR), o equivalente a duas
 vezes o tamanho da Bélgica, um incremento 
de 2,52% na área passível de cadastro. O registro
 reúne informações ambientais sobre áreas de proteção
 permanente, reservas legais, florestas, remanescentes
 de vegetação nativa, áreas de uso restrito e áreas 
consolidadas das propriedades e posses rurais em todo
 o País.
  Até o final de 2015, a área cadastrada já ultrapassava
 258 milhões de hectares, extensão sete vezes maior
 que o território da Alemanha, cobrindo 64,86% da
 área passível de cadastro. Esses números representam a
 inscrição de 2.255.428 imóveis rurais.
  No Rio Grande do Sul, as novas inscrições mais que 
dobraram, saltando de 204 mil hectares em novembro
 para quase 500 mil hectares em dezembro. O estado
 tem atualmente 1,8 milhão de hectares inscritos,
 o que equivale a apenas 8,94% dos cerca de
 20 milhões de hectares passíveis de cadastramento.
  A região Norte segue campeã em número de inscrições,
 com 82% da área cadastrada, num total de quase
 77 milhões de hectares, dos 93,7 milhões de
 área cadastrável na região. Para o diretor-geral 
do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará,
 o importante é que o ritmo de inscrições no CAR vem
 sendo mantido, mês a mês. “Temos uma média de
mais cinco milhões de hectares cadastrados todo mês,
 o que é uma área considerável”, ponderou Deusdará.
 Ele acredita que o ritmo de inscrições será acelerado, 
na medida em que se aproxima o final do prazo,
em maio deste ano.
  Após o fim do prazo, as instituições financeiras
 que oferecem linhas de crédito a produtores rurais
 passarão a exigir o comprovante do CAR. Quem
 não fizer o cadastro perderá o acesso
 a financiamentos, além de ficar ilegal.
LEGISLAÇÃO
  O CAR foi criado pelo novo Código Florestal,
 Lei 12.651/2012, em seu artigo 29, no âmbito
 do Sistema Nacional de Informação sobre 
Meio Ambiente (Sinima), regulamentado pela Instrução
 Normativa do MMA nº 2, de 5 de maio de 2014.

Os dados completos do Cadastro Ambiental Rural podem ser 
 visualizados aqui

* Com informações da Assessoria de Comunicação
 do Serviço Florestal Brasileiro (SFB).

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): 
(61) 2028-1165