quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Lixo Eletrônico X Meio Ambiente


O que é lixo eletrônico?

Do termo inglês e-waste, o lixo eletrônico ou resíduo eletrônico é composto por resíduos de peças e equipamentos eletrônicos obsoletos provenientes de descarte de TVs, celulares, computadores, tablets, geladeiras, microondas, impressoras, receptores de antena, roteadores, relógios e outros equipamentos. Provocam sérios danos ao meio ambiente e à saúde humana por serem compostos por metais e substâncias tóxicas.

Este não é um problema simples e pode trazer dificuldades para o meio ambiente. Cada vez mais substituímos nossos eletrônicos em um menor tempo. Isso gera muitas toneladas de tecnologia jogadas na natureza. Uma pergunta se torna inevitável, como gerenciar tanta sucata? A resposta ninguém sabe ainda. Uma tendência para responder esta questão sinaliza em direção do rastreamento dos equipamentos depois de descartados. O problema é como criar um mecanismo de monitoramento do lixo eletrônico.

Tradicionalmente, países como EUA, Alemanha, Japão e a China, são apontados como os países que mais produzem, consomem e descartam produtos de alta tecnologia doméstica, profissional e industrial. Porém, segundo dados de 2010, levantados pelo Pnuma (Programa da ONU para o Meio Ambiente), o Brasil é o país emergente que mais gera lixo eletrônico por pessoa a cada ano. A ONU ainda afirmou, na ocasião, que o país não possui ampla estratégia para lidar com o problema, dependendo apenas de projetos isolados em nível privado e estatal.
Na indústria brasileira, o tema ainda não é prioritário. Segundo os dados, o Brasil é o pais emergente que mais descarta geladeira por pessoa ao ano e está nas primeiras colocações de descarte de aparelhos celulares, TVs e impressoras. O estudo também detectou que a recente expansão de economias emergentes ampliou o consumo doméstico e o consumo de equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos.
Um dos principais fatores é a estabilidade econômica e a facilidade de obtenção de crédito. Esse quadro propiciou a geração crescente de lixo. A ONU estima que, em todo planeta, 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas ao ano. Grande parte desse número é gerado por países ricos.
Os números publicados pela ONU indicam que o Brasil descarta 96,8 mil toneladas métricas de PCs; a China descarta 300 mil toneladas, mas por pessoa o Brasil supera a China por descartar meio quilo de lixo eletrônico per capita, enquanto que a China, onde a população é bem maior, o descarte per capita de PCs é de 0,23 quilos. Nós Brasileiros devemos estar ligados nesses números que crescem cada vez mais e começar a nos preocupar seriamente com isso, afinal, precisamos garanti um futuro melhor para nossa futura geração.
Muitas vezes jogamos coisas fora que nem mesmo sabemos o destino para onde irá, devemos nos ligar mais para o futuro de nosso planeta onde vivemos, se nós não cuidarmos quem irá cuidar.

Fica a dica: Á moda agora é cuidar de onde viveremos e preservá-lo para nossa futura geração, e garantir que nosso Brasil seja o melhor lugar para vivermos bem...

Fontes:  Pnuma



Por: Sândyla Brenda(sandyla.cacaumorena@gmail.com)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

CAR e PRA são as grandes novidades do novo Código Florestal

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) nacional e o Programa de Regularização Ambiental (PRA) são as duas grandes novidades do novo Código Florestal. O CAR será uma poderosa ferramenta para o poder público gerir o uso e a ocupação do solo em matéria de meio ambiente. Ambas as mudanças foram introduzidas pelo Código nos artigos referentes às Áreas de Preservação Permanentes (APPs), à Reserva Legal (RL) e à Regularização de Propriedades e Penalidades.

Anteriormente ao novo Código, alguns governos estaduais já implementavam os seus cadastros ambientais rurais, como por exemplo Mato Grosso e Pará. Agora o cadastro passou a ser obrigatório em nível nacional para todos os proprietários rurais. Nele deverão constar o perímetro identificado e delimitado da propriedade, com coordenadas geográficas e todos os espaços protegidos no interior do imóvel, especialmente a Área de Preservação Permanente e a Reserva Legal. O acompanhamento e fiscalização serão feitos por imagens de satélites. A adesão ao CAR dependerá da capacidade do poder público estadual e federal de atender à imensa demanda dos produtores.

Esta é uma segunda nota informativa da ABIOVE sobre o Código Florestal (Lei 12.651 de 25 de maio de 2012) e foi escrita após uma revisão de literatura sobre as definições e implicações do novo instrumento legal para pequenos, médios e grandes produtores rurais.

A nova legislação, em termos gerais e estruturais, pouco muda em relação ao antigo Código. A proteção do meio ambiente continua sendo obrigação do proprietário mediante a manutenção de espaços protegidos da propriedade privada, divididos entre APP e RL. Em relação às APPs, algumas situações ficaram mais claras, como 1) a medição das faixa marginais passou a ser da borda da calha do leito regular dos cursos d’água, deixando de ser a partir do nível mais alto da faixa marginal; 2) os lagos e lagoas naturais passaram a ser definidos por lei; 3) as encostas com declividade entre 25° e 45° poderão manter as atividades atualmente existentes, bem como a infraestrutura instalada.

A Reserva Legal segue a mesma lógica da MP 2166 de 2001, ou seja, traduz-se na obrigação legal do proprietário de preservar uma área de vegetação nativa variável de 20% a 80%, conforme a localização e o bioma. Quanto à RL, as novidades que entendemos ser relevantes, são: 1) possibilidade de contabilizar as APPs para complementar o percentual da RL exigido por lei. Para tanto, a APP a ser computada deverá estar conservada; 2) a RL continua sendo passível de exploração mediante manejo sustentável; 3) se o produtor incluir a mesma no CAR não precisará mais averbá-la no Cartório de Registro de Imóveis.

Uma leitura mais detida das disposições do novo Código Florestal sobre a compensação ambiental da RL mostra que há alguns instrumentos inovadores, como: composição mediante aquisição de cotas – excelente oportunidade para a criação de um mercado organizado de serviços ambientais; servidão ambiental; e, como grande novidade, a possibilidade de cadastramento de outra área equivalente e excedente à RL localizada no mesmo Bioma, sendo que a lei antiga só previa compensação na mesma bacia hidrográfica.

O novo Código Florestal trouxe vários benefícios para os pequenos proprietários. Na prática, isentou-os da exigência de recomposição da Reserva Legal. Em seu artigo 67 o Código determina que nos imóveis rurais com “área de até 4 módulos fiscais e que possuam remanescente de vegetação nativa em percentuais inferiores ao previsto no art. 12, a Reserva Legal será constituída com a área ocupada com a vegetação nativa existente em 22 de julho de 2008, vedadas novas conversões para uso alternativo do solo.” Além disso, seus cultivos perenes de fruteiras, por exemplo, podem ser computados como parte da reserva legal.

Já os médios produtores rurais serão mais penalizados pelo novo Código Florestal em relação aos dispositivos do Código de 1965. Diz o pesquisador e ex-chefe da Embrapa, Evaristo Eduardo de Miranda: “Como a exigência da Reserva Legal é plena para os médios produtores, eles podem ficar com menos área para uso agrícola do que os pequenos. Um médio produtor que tenha 4,5 ou 5 módulos fiscais, ao ter que manter de 20 a 80% de sua propriedade em Reserva Legal, conforme o bioma, ficará com uma área disponível bem menor do que um pequeno agricultor”.

Os médios produtores se dedicam à lavoura e à pecuária. Eles estão presentes em fazendas produtoras de leite, carne, algodão, café, hortaliças, cana-de-açúcar, cereais e oleaginosas. No atual cenário, os médios produtores perderão competitividade, o que poderá comprometer o abastecimento de diversas cidades e suprimento para exportação.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Internautas navegam pela Amazônia

Atlas inclui principais atividades produtivas da região, empreendimentos de infraestrutura, áreas protegidas, clima e tipos de solo, entre outras informações.

Sophia Gebrim

Pesquisadores, estudantes e gestores públicos contam com uma ferramenta a mais para análises ambientais e territoriais na Amazônia Legal. Está disponível para consulta, a partir desta segunda-feira (30/07), o Atlas Interativo do Macrozoneamento Ecológico-Econômico (MacroZEE) da Amazônia Legal. O Atlas é um software interativo que permite ao usuário acessar as informações utilizadas na elaboração do MacroZEE da Amazônia Legal, selecionando e cruzando os dados de seu interesse, como as principais atividades produtivas da região, empreendimentos de infraestrutura, áreas protegidas, clima e tipos de solo, entre outras informações.

A ferramenta, que é gratuita, foi desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e elaborada a partir do I3Geo (Interface Integrada para Internet de Ferramentas de Geoprocessamento). Possui interface com todo o catálogo de informações disponíveis no I3Geo do MMZ, de outros órgãos públicos e com os sistemas Google Maps e Google Earth.

INTERATIVIDADE

"É uma ferramenta interativa com grande potencial de utilização em trabalhos escolares, pesquisas acadêmicas e formulação de políticas públicas", explica o gerente de Zoneamento Ecológico-Econômico da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Bruno Abe Saber Miguel.

Ele detalha que, para auxiliar os usuários na utilização do Atlas, é possível acessar o próprio documento-base do MacroZEE da Amazônia Legal e, na aba "Ajuda" do Atlas, localizada no canto superior direito da página, existem tutoriais e manuais com instruções de passo a passo para as diversas funcionalidades da ferramenta.

Instrumento de planejamento concebido com o objetivo de assegurar a sustentabilidade do desenvolvimento da região, indicando estratégias produtivas e de gestão ambiental e territorial em conformidade com sua diversidade ecológica, econômica, cultural e social, o MacroZEE da Amazônia Legal foi elaborado em parceria com diversos ministérios e os estados da região, com ampla participação social e instituído pelo decreto federal nº 7.378/2010.

Por fim, o gerente aponta que, além da ferramenta complementar informações para elaboração de pesquisas, estudos e levantamentos, "a divulgação dos dados e informações que integram o MacroZEE da Amazônia Legal atende previsão contida no decreto que o institui e incorpora os princípios e diretrizes presentes na Lei de Acesso à Informação".
Conheça o Atlas Interativo do Macrozoneamento Ecológico-Econômico (MacroZEE) da Amazônia Legal: www.mma.gov.br/atlaszeeamazonia   

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sociobiodiversidade dá lucro


Venda de alimentos, cosméticos e artesanato produzidos de forma sustentável por povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares negociou R$ 300 mil na Rio+20.

Carlos Américo
Da SEDR

A Praça da Sociobiodiversidade gerou o comércio de mais de R$ 300 mil em venda direta e negócios futuros de alimentos, cosméticos e artesanato produzidos de forma sustentável por povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares. O espaço foi instalado na Arena Socioambiental, de 16 a 22 de junho, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

Parte da estratégia do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB), a Praça reuniu 24 expositores, entre cooperativas, associações, institutos, organizações e programas, representando o trabalho de mais de 15 mil famílias dos biomas amazônia, caatinga, cerrado e mata atlântica.

Para a diretora do Departamento de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente 9 (MMA), Cláudia Calório, a Praça da Sociobiodiversidade é um dos poucos espaços em que de fato são apresentados produtos concretos da relação do homem com a natureza. A maioria dos expositores foi apoiada pelo MMA na estruturação de sua cadeia produtiva. É o caso do grupo Encauchados da Amazônia, que teve início no Acre e hoje já está em outros estados da Região Norte, confeccionando assentos de cadeira e jogos americanos, dentre outros produtos feitos com látex.

PARCERIA

Esta foi a terceira edição da Praça da Sociobiodiversidade. Realizada em parceria entre o MMA e os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário (MDA), o espaço tem o objetivo de ampliar o mercado regional e divulgar empreendimentos que trabalham com produtos extrativistas dos biomas brasileiros.

De acordo com a assessora técnica da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Hétel Santos, a feira superou todas as expectativas e que fizeram bons contatos. "Alguns já estão fechando novas entregas", disse.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ibama regulamenta educação ambiental

O VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental termina neste sábado (31/03), em Salvador, com balanço positivo: 2,5 mil educadores de todo o Brasil trocaram experiências e levam para as cidades de origem novas possibilidades de atuação. Entre as novidades, está a Instrução Normativa 2/2012, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), publicada na edição desta quinta-feira (29/03) do Diário Oficial da União. Por meio dela, foram regulamentados os já obrigatórios projetos de educação ambiental nos processos de licenciamento de obras no país.
"As medidas mitigadoras e compensatórias dos impactos ambientais causados por empreendimentos imobiliários, envolvendo educação ambiental, serão agora analisadas e fiscalizadas pelo Ibama", afirma o diretor do Departamento de Educação Ambiental da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério de Meio Ambiente, Nilo Diniz. "Todo e qualquer licenciamento ambiental terá que considerar essa instrução normativa".

CRIME AMBIENTAL

Os projetos de educação ambiental serão destinados aos grupos sociais direta ou indiretamente afetados pelo empreendimento objeto do licenciamento do Ibama e aos trabalhadores da obra. O empreendedor que não cumprir as medidas compensatórias terá que responder à Lei de Crimes Ambientais.
"A Câmara Técnica de Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) já está aguardando a proposta do Ibama que transforma essa regulamentação numa possível resolução para orientar os órgãos estaduais e municipais, para ser aprovada ainda este ano", acrescenta Diniz, que também é presidente dessa Câmara Técnica. Ele destaca que alguns estados já dispõem de orientação para educação ambiental no licenciamento, mas que a medida adotada pelo Ibama traz a novidade de prever ações educativas seja para os trabalhadores que para as comunidades afetadas pelas obras.

BOAS PRÁTICAS

Outra notícia anunciada no VII Fórum foi o lançamento do edital do MMA para boas práticas em educação ambiental na agricultura familiar. O objetivo é divulgar nacionalmente até 30 experiências bem sucedidas e juntá-las em uma publicação. As sete melhores em cada bioma brasileiro serão usadas como exemplo nos cursos oferecidos pelo recém-lançado Programa de Educação Ambiental na Agricultura Familiar (PEAAF).

segunda-feira, 26 de março de 2012

Reciclagem ou Reaproveitamento?

Reciclagem é um termo que tem como idéia o reaproveitamento de matérias-primas usadas para fazer matérias secundárias. As mais comuns são o papel, plástico, aço, alumínio, vidro, papelão e metal.
Porém há diferença entre reciclar e reaproveitar.

A reciclagem é o reaproveitamento de uma matéria-prima, por exemplo, o alumínio, que é derretido e volta a forma e características idênticas ao original.

Já o reaproveitamento é uma reutilização de uma matéria-prima, porém não tem todas as características da original sendo assim criado um novo material. A reciclagem é importante, pois é um jeito de reduzir o número e o acúmulo de lixo no meio ambiente. Além disso, a reciclagem ajuda economicamente, porque preserva os recursos naturais, além de gerar empregos.

Claro que nem tudo se pode reciclar, e o que é reciclável nem sempre poderá ser reaproveitado várias vezes, por exemplo, o papel que a cada processo perde celulose sendo assim não pode mais se reaproveitar.

Percebemos então que é muito bom reciclar e reaproveitar, mesmo sendo coisas distintas. Esses processos ajudam o meio ambiente, a economia e a vida de todos.
Por isso recicle, veja os horários de caminhões de reciclagem de sua cidade e bairro e ajude o planeta enquanto pode.

O Planeta agradece!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Secretário-Geral da Rio+20 se diz otimista com preparativos para a Conferência

O Secretário-Geral da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), Sha Zukang, encerrou no último sábado (10/03) a missão ao Brasil elogiando o trabalho que está sendo feito para a realização da Rio+20. Durante quatro dias, o dirigente reuniu-se em Brasília e no Rio de Janeiro com autoridades brasileiras envolvidas no evento para finalizar, principalmente, os detalhes logísticos do encontro. O último compromisso da agenda, uma reunião entre representantes da ONU e do Comitê Nacional de Organização (CNO) da Rio+20, liderada pelo Ministro Laudemar Aguiar, ocorreu na capital fluminense.

Na oportunidade, Sha Zukang fez um balanço positivo da missão e de seus resultados. “Eu estou realmente tocado pela mobilização do Rio para a Conferência que será realizada no Brasil. O grau de entusiasmo e compromisso é extraordinário. A ONU chegou ao Brasil com uma série de questões em aberto; a maioria delas foi resolvida”, destacou Sha. Ele ainda informou que o Host Country Agreement (Acordo do País Anfitrião) deve ser finalizado em breve, e que o Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, espera que o documento seja assinado em uma reunião intersessional que ocorrerá ainda em março em Nova York. Este acordo firmado entre o Governo brasileiro e a ONU determina todos os aspectos de cooperação e logística para a realização da Conferência.

Na ocasião também foi anunciado que a bandeira da ONU será hasteada no Riocentro no dia 5 de junho em uma cerimônia oficial. A partir de então, até o final da Conferência, o Riocentro passará a ser considerado território da ONU.

Segundo Sha Zukang, o diálogo entre os representantes da ONU para a Conferência e os responsáveis pelo evento no Brasil tem sido excelente. “O esforço e a dedicação que estão sendo empregados pelo país para a realização da Rio+20 são impressionantes”, disse. Ele se disse confiante no sucesso da Conferência.

A Rio+20 promoverá discussões em sete áreas prioritárias: energia, alimentação e agricultura, emprego e sociedade inclusiva, cidades sustentáveis, água, oceanos e desastres naturais. Cerca de 50 mil pessoas são esperadas no evento, que será realizado de 20 a 22 de junho, no Riocentro. A expectativa dos organizadores é de que mais de 120 chefes de Estado estejam presentes para este Encontro de Cúpula. Segundo a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, mais de 70 delegações já confirmaram presença. Eventos paralelos devem ocorrer a partir do dia 13 de junho em locais específicos, com foco na participação da sociedade civil.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Agência mostra diagnóstico de abastecimento no 6º Fórum Mundial Água

Em março de 2011, a Agência Nacional de Águas lançou o Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água, baseado em um estudo realizado entre 2006 e 2009. O trabalho revela a situação dos sistemas de produção de água dos 5.565 municípios brasileiros e a capacidade dessas cidades de prover água tratada para suas populações urbanas até 2025.

Os sistemas de produção, desde a captação de água até o tratamento, sem considerar a distribuição, foram analizados considerando dois aspectos: a garantia de fontes hidrológicas para o fornecimento de água e a necessidade de melhorar as unidades das unidades de produção. Além de fazer um diagnóstico do atual estado do fornecimento de água,  identificou infraestruturas que necessitam de investimentos para atender as demandas até 2025. Municípios menores, com população entre 250 e 10.000 habitantes, tem situação semelhante em 48% dos casos.

De acordo com o estudo, 45% de todos os municípios brasileiros têm abastecimento satisfatório e 46%, com população até 20.000 habitantes já atingiram um nível satisfatório e vão atender as demandas projetadas para 2025.

O estudo revela, no entando, que o Brasil vai precisar investor cerca de R$ 22 bilhões, em sistemas de produção e mananciais, para melhorar a produção e garantir o atendimento a uma população de cerca de 139 milhões de pessoas até 2025.

O superintendente adjunto de Planejamento de Recursos Hídricos, Sergio Ayrimoraes, apresentou hoje no 6º Fórum Mundial da Água, os resultados do levantamento e como o trabalho foi feito. Amanhã, quitna-feira, o Atlas Brasil de Abastecimento Urbano de Água será apresentado também no Pavilhão Brasil.

ana.gov.br

quarta-feira, 14 de março de 2012

CNIA participa do Seminário de Gestão Ambiental

Teve início ontem e segue até hoje (14), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no auditório Águas Claras, o I Seminário de Meio Ambiente - Gestão Ambiental e Desenvolvimento Responsável, realizado pelo Instituto de Gestão Tecnológica, com o apoio institucional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além do apoio e da participação de seus analistas ambientais, o instituto expõe seu mais novo produto: a Biblioteca Digital, uma iniciativa do Centro Nacional de Informação Ambiental (CNIA), que pretende inovar na área de informação ambiental, disponibilizando este servido à sociedade.
Segundo a chefe do CNIA, Jorditânea Souto, os serviços disponibilizados pela biblioteca digital possibilitam a visualização, em texto integral, de legislações, livros, monografias, teses e artigos de revistas, além de vídeos e imagens, o que torna o acervo do centro democraticamente acessível, podendo ser consultado remotamente em qualquer parte do mundo via internet. “Além dessas facilidades, a biblioteca digital oferece o serviço de disseminação seletiva da informação, que avisa os usuários sobre novas obras incluídas no acervo da biblioteca, as quais vão ao encontro aos seus interesses previamente identificados no cadastro”, disse Jorditânea.
Além da Biblioteca Digital do Ibama o seminário contará com as seguintes exposições:
-Patrimônios Naturais - Parques Nacionais Brasileiros (Fotografia) - Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – ICMBio;
Que árvore você quer para o seu futuro? Não faça do lixo a semente (Escultura) - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT;
-Projeto Biguá – Ações Sustentáveis de Saneamento - Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – Caesb;
-Artesanato Sustentável (Artesanato) - Rede de Sementes do Cerrado – ONG.
O evento reúne Dirigentes dos Poderes Executivos, Legislativos, Secretários Municipais de Meio Ambiente, Organizações Não Governamentais, profissionais que atuam em áreas de controle, planejamento e gerenciamento ambiental, dirigentes e gerentes de micro e pequenas empresas e tem como objetivo discutir, refletir e apontar os avanços na gestão ambiental compartilhada entre a União, Estados, Municípios e Distrito Federal.
O Seminário, além de oferecer palestras e oficinas dirigidas ao tema central, tem como metas prioritárias orientar os gestores públicos na tomada de decisões de ações voltadas para o cumprimento das políticas públicas nacionais; informar quanto aos financiamentos disponíveis para proposição e implementação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento local e a preservação ambiental; capacitar servidores públicos municipais para a Elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico e demonstrar como a Responsabilidade Social Empresarial pode transformar atividades da cadeia de valor da micro e pequena empresa para beneficiar a sociedade e ao mesmo tempo fortalecer sua estratégia.
Ascom Ibama

terça-feira, 13 de março de 2012

Sustentabilidade é tema de concurso de vídeo na TV Escola

Qual é o seu papel na criação de um mundo sustentável? : com essa pergunta, a TV Escola lança um desafio a estudantes do ensino básico de todo o Brasil no Concurso Ecovídeo das Escolas. Os vencedores ganharão uma viagem ao Rio de Janeiro para filmar um especial na TV Escola.

Os vídeos devem ser inspirados na realidade das comunidades locais e os participantes devem buscar identificar os problemas socioambientais da região, e, no contexto da Rio +20, propor melhorias e soluções sustentáveis.

Podem participar grupos de até quatro integrantes, sendo um, obrigatoriamente, o professor-responsável. Trabalhos de ONG junto a uma escola, ou mesmo da comunidade junto à escola também podem concorrer. As produções devem ter até dois minutos de duração e ser enviadas até o dia 30 de março.

O concurso premiará o vídeo mais acessado na página da TV Escola (www.semanadomeioambiente.blogspot.com), onde todos os concorrentes serão divulgados. Os produtores do vídeo mais acessado receberão uma visita da equipe da TV Escola para uma reportagem especial.  Já os realizadores do vídeo escolhido pelo júri especializado ganharão uma viagem ao Rio de Janeiro para a gravação de um programa especial na TV Escola.

A 4ª Semana do Meio Ambiente da TV Escola irá ao ar de 4 a 8 de junho e terá como foco a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio + 20. Acesse o link para conhecer o regulamento do concurso:

segunda-feira, 12 de março de 2012

Rio +20 já conta com 79 confirmações

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta sexta-feira (09), que 79 delegações internacionais já confirmaram participação na Conferência Rio +20. Ela rebateu críticas de que a crise econômica mundial e a realização da Conferência em ano eleitoral em países importantes possam comprometer a realização do evento, que ocorre entre 13 e 16 de junho, no Brasil.

Nesta sexta-feira (09/03), a ministra se reuniu em Brasília com Sha Zukang, secretário das Nações Unidas para a Rio +20. Ele assegurou que está satisfeito com a organização e empenho do Brasil nos preparativos do encontro. Para ele, o Brasil apresenta um desempenho melhor que o da maioria dos demais países na organização desse tipo de Conferência.

Questionado sobre recentes críticas que o Brasil recebeu da Fifa sobre a demora na organização da Copa do Mundo de Futebol, Zukang garantiu que o mesmo não ocorre com a Rio +20. "É natural que um país que sediará três grandes eventos como Olimpíadas, Copa e Rio +20 sofra críticas", avaliou.

Zukang concorda que a crise econômica enfrentada nos Estados Unidos e Europa não deverá ser um grande problema para o evento. "Nós recebemos doações generosas de grandes parceiros que estão em crise. Isso demonstra a necessidade e a importância do tema (Rio +20)", disse.

O secretário chefia delegação da ONU que, até o dia 10 de março, trabalha na logística da organização da Rio+20 . "São três pilares que estruturam nossas reuniões: desenvolvimento econômico, social e a questão ambiental integrada. Sem um bom meio ambiente não podemos desenvolver nada", finalizou.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Brasil terá mais de 40 instituições no 6º Fórum Mundial da Água

O 6º Fórum Mundial da Água, maior evento global sobre o tema, acontece de 12 a 17 de março em Marselha, na França. Estima-se a participação de cerca de 20 mil pessoas de 140 países reunidas em busca de soluções para os principais desafios que envolvem o tema água, uma das prioridades da agenda internacional.

Organizado pela Seção Brasil do Conselho Mundial da Água, a participação brasileira ocorre em duas frentes: em várias das mais de cem sessões oficiais do Fórum; e nas atividades do Pavilhão Brasil, organizado por mais de 40 instituições. A delegação brasileira será chefiada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O Pavilhão Brasil terá auditório para apresentações, sala de reuniões, media center, estandes  e espaço dedicado à Rio+20.

As instituições brasileiras responsáveis pelo Pavilhão Brasil farão reuniões de trabalho, sessões técnicas e outras ações relacionadas ao Fórum, para difundir e compartilhar experiências com instituições de vários países e identificar oportunidades de parcerias. 

Organizado pelo Conselho Mundial da Água (WWC – World Water Council) e o país anfitrião, o Fórum Mundial da Água ocorre a cada três anos, sempre no mês de março, quando no dia 22 celebra-se o "Dia Mundial da Água". O tema escolhido para esta edição é “Tempo para Soluções”. O objetivo do Fórum é aumentar a importância da água na agenda política dos governos, aprofundar discussões, trocar experiências para os atuais desafios e formular propostas concretas.

Para esta edição do Fórum, o conselho Mundial da Água elegeu três prioridades de ação: Boa Governança, Contribuição para Desenvolvimento Econômico e Preservação.  No contexto regional das Américas, foi decidido priorizar seis temas: Água e Saneamento, Água e Adaptação às Mudanças Climáticas, Gestão Integrada de Recursos Hídricos, Água para Alimento, Água para Energia e Melhoria da Qualidade dos Recursos Hídricos e Ecossistemas.

A participação brasileira no 6° Fórum é liderada por um colegiado denominado Seção Brasil do Conselho Mundial da Água, que reúne vinte e dois membros efetivos a e vinte instituições convidadas, o que coloca o Brasil na condição de quinto país em termos de representação nacional junto ao Conselho Mundial de Água. 

Cnia apresenta a Biblioteca Digital do Ibama

Brasília (02/03/2012)

No dia 15/2/12, o Centro Nacional de informação Ambiental (Cnia) apresentou a Biblioteca Digital do Ibama aos servidores do instituto e às bibliotecas integrantes da Rede Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente (Renima).

A chefe do Cnia, Jorditânea Souto, afirmou que os serviços disponibilizados pela biblioteca digital possibilitam a visualização, em texto integral, de legislações, livros, monografias, teses e artigos de revistas, além de vídeos e imagens, o que torna o acervo do centro democraticamente acessível, podendo ser consultado remotamente em qualquer parte do mundo via internet.

Além dessas facilidades, a biblioteca digital oferecerá o serviço de disseminação seletiva da informação, que informa os usuários sobre novas obras incluídas no acervo da biblioteca, as quais vão ao encontro dos interesses previamente identificados no cadastro de cada usuário.

Assim, o centro, atento às necessidades de seus usuários e às possibilidades tecnológicas disponíveis para resposta a essas demandas, procura aperfeiçoar seus serviços e produtos, sabendo que a informação ambiental é de suma importância para um mundo sustentável. A agilidade e a precisão na disseminação dessa informação contribui efetivamente para sua qualidade e é neste contexto que se insere a Biblioteca Digital do Ibama.

Segundo o diretor de Planejamento, Administração e Logística (Diplan/Ibama), Edmundo Filho, a Biblioteca Digital do Ibama é parte importante no resgate do Cnia como centro de referência em informação ambiental no Brasil, na América Latina e, potencialmente, no mundo, motivo pelo qual será apresentada também na Rio+20.