terça-feira, 19 de junho de 2018

Governo lança concessões em sete parques











Editais do Pau Brasil (BA) e Chapada dos Veadeiros (GO) 
já estão prontos. Licitação é apenas para serviços
 de apoio a visitantes

Brasília (18/06/2018) – O Instituto Chico Mendes de 
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anunciou hoje 
as sete unidades de conservação que terão alguns serviços 
de apoio à visitação delegados a concessionários. O evento 
Parques do Brasil: Estratégias de Implementação da Visitação,
 realizado na sede do Instituto em Brasília, foi aberto pelo ministro 
do Meio Ambiente, Edson Duarte, e pelo presidente do ICMBio, 
Paulo Carneiro. As sete unidades de conservação terão editais
 para concessão de serviços como: transporte interno, alimentação, 
hospedagem, atividades de aventura, venda de produtos com a marca 
da unidade, estacionamento, entre outros.
Os editais dos parques nacionais do Pau Brasil (BA) e da Chapada
 dos Veadeiros (GO) já estão prontos, e devem ser lançados nas 
próximas semanas. Já os parques nacionais dos Lençóis Maranhenses (MA),
 do Itatiaia (RJ), do Caparaó (MG), de Jericoacoara (CE)
 e da Serra da Bodoquena (MS) passarão por consultas públicas
 sobre as concessões de serviços de uso público nos próximos 15 dias,
 a fim de subsidiar a construção dos seus editais.
No evento, o ministro defendeu o aumento do número de visitantes nos 
parques federais, que hoje é superior a 10 milhões por ano. 
Além do desenvolvimento econômico das comunidades do entorno da unidade, 
com parques mais estruturados para receber o turista.
 "O nosso patrimônio natural é valioso, por isso, precisamos trazer 
oportunidades de visitação e de trabalho e renda às comunidades",
 ressaltou, lembrando que o governo federal tem ampliado o número 
de unidades de conservação nos dois últimos anos.
O presidente do ICMBio, Paulo Carneiro, disse que a intenção 
é alavancar o turismo nas unidades de conservação. Segundo ele, 
o visitante elogia a unidade, mas reclama de falta de estrutura. 
Neste sentido, o ICMBio vem há dois anos modelando a proposta de 
concessões de serviços. Segundo Carneiro, os parques nacionais 
Serra dos Órgãos, Tijuca, Fernando de Noronha e Iguaçu já contam 
com serviços de concessões, e estão entre os mais visitados.
PROCESSO
Larissa Diehl, da coordenação de concessão e negócios do ICMBio, 
apresentou o processo de concessões. Segundo ela, as concessionárias
 terão bonificação por contratação de mão de obra das comunidades
 do entorno, e de produtos locais. "As UCs são indutoras de geração
 de renda nas pequenas cidades. Nosso objetivo é a melhoria da
 qualidade de vida tanto do turista, que contará com estrutura para 
visitar o local, como para comunidade local", ressaltou.
A iniciativa para o processo de concessões foi possível em função 
da aprovação da Lei nº 13.668/2018, que aprimorou a legislação 
para a concessão de serviços de apoio ao uso público nas
 unidades de conservação. Além de melhorar os serviços prestados 
aos visitantes e gerar direta e indiretamente emprego e renda local, 
os estudos econômicos conduzidos pelo ICMBio estimam que durante 
o período de concessão serão realizados investimentos diretos da ordem
 de R$ 81,1 milhões nas sete unidades de conservação selecionadas, 
com geração de receita aproximada de R$ 930 milhões e incremento 
na arrecadação de estados e municípios envolvidos de 
aproximadamente R$ 191 milhões.

SERVIÇO
Acompanhe as audiências públicas:
Lençóis Maranhenses
19/junho, das 14h às 18h, no auditório do Sindicato dos
 Trabalhadores Rurais de Barreirinhas (Rua Joaquim Soeiro de Carvalho, 351)
 - Barreirinhas-MA
Jericoacoara
21/junho, das 14h às 18h, Polo de Apoio à Criança e ao Adolescente 
de Jericoacoara (Vila de Jericoacoara). Jericoacoara-CE
Itatiaia
27 e 28/junho 8h às 18h Parque Nacional do Itatiaia - Espaço Ecoartes 
(Estrada Parque Nacional Km 8,5. Itatiaia-RJ)
Bodoquena
28/junho, das 17h30 às 19h30, auditório da Secretaria Municipal
 de Turismo - Bonito-MS
Caparaó
29/junho, das 13h30 às 18h, auditório do Parque Nacional de Caparaó
 (Rua Vale Verde s/n, Zona Rural - Caparaó-MG

Por: Comunicação ICMBio - 
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA)

Ibama e Sema iniciam ação conjunta de combate ao desmatamento no norte de MT



Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT
Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT
Foto: Mayke Toscano/Gcom-MTBrasília (18/06/2018) – 
O Ibama e a Secretaria de
 Estado de Meio Ambiente 
(Sema) de Mato Grosso,
 com apoio do Centro Integrado 
de Operações Aéreas 
(Ciopaer-MT) e da Força Nacional, iniciaram nesta terça-feira (12/06)
 operação conjunta para coibir o desmatamento ilegal da Amazônia.
 Na primeira ação, agentes ambientais flagraram o corte raso de 
160 hectares em área de Reserva Legal em Tapurah (MT) por correntão,
 técnica que usa dois tratores e uma corrente com elos grossos para
 derrubar a vegetação nativa.
Na base utilizada pelos infratores foram apreendidos um caminhão, 
uma pá carregadeira, uma moto, uma camionete, motosserras e
 documentos que evidenciam a saída da madeira, além de fichas
 de funcionários e comprovantes de transações bancárias.
 A Sema estima que a ação evitou o desmatamento de
 outros 800 hectares.
A Operação Estanque também resultou na apreensão
Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT









 de 267 metros cúbicos de madeira em tora das essências sucupira,
 cambará, cumaru e cedrão, volume equivalente a 12 caminhões 
carregados. A área degradada pelos infratores nos municípios de
 Tapurah e Porto dos Gaúchos corresponde a 500 hectares. 
O desmatamento foi identificado por imagens de satélite.
Durante a ação, um caminhão sem Guia Florestal válida foi identificado.
 Após denúncia do Ibama, equipe da Sema-MT se deslocou até uma
 serraria para inspeção de carga, cuja documentação relatava o
 transporte de garapeira, champanhe, jatobá, cajueiro e cambará.
 No entanto, todas as toras eram da espécie cambará,
 madeira de alta resistência usada na construção civil e 
para fabricação de móveis.
Responsável pela origem da madeira, uma fazenda localizada
 no município de Tapurah foi embargada e autuada em R$ 212
 mil pelo transporte sem guia florestal válida, inserção de informações 
falsas no sistema de controle florestal do estado (Sisflora 2.0)
 e Plano de Manejo Florestal Sustentável em desacordo com a legislação
 ambiental. Já a serraria foi multada em R$ 62 mil pelo
 recebimento da carga. As 40 toras de cambará, com volume 
total de 40 metros cúbicos, também foram apreendidas.
Foto: Hermínio Lacerda/Ibama








“Essa parceria com o Ibama em Mato Grosso não ocorria há cinco anos. 
Queremos estancar o desmatamento no estado. É um aviso aos
 desmatadores. O Mato Grosso não compactua com a ilegalidade”,
 disse o secretário de Meio Ambiente, André Baby.  Nesta terça-feira 
(12/06), ele se reuniu com a presidente do Ibama, Suely Araújo, 
na sede do Instituto, em Brasília, para consolidar a ação conjunta.
Para a superintendente do Ibama em Mato Grosso, Lívia Martins,
 o controle do desmatamento depende da conscientização dos consumidores, 
além das ações de fiscalização ambiental. “Os produtos procedentes de áreas
 embargadas e de Reserva Legal (gado e grãos) continuam a entrar na cadeia 
comercial. Enquanto existir cadeia produtiva que consuma produtos ilegais,
 haverá pressão para desmatamento”, afirmou a superintendente.
A presidente do Ibama destacou a importância da atuação conjunta com o
 Governo do Estado para a eficácia do controle ambiental.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados:
  

Assessoria de Comunicação do Ibama

segunda-feira, 18 de junho de 2018

GEF-Terrestre atuará em três biomas


Projeto atuará na Caatinga





Caatinga, Pantanal e Pampa estão no foco do projeto
 que encerra sua missão de arranque entre os parceiros
 envolvidos na iniciativa.

Brasília (15/06/2018) – Com o objetivo de promover a conservação
 da biodiversidade da Caatinga, Pampa e do Pantanal, 
o Ministério do Meio Ambiente (MMA) realizou a Missão de Arranque 
do Projeto GEF-Terrestre. Essa etapa tem por objetivo apresentar aos
 parceiros os objetivos, o conteúdo técnico e os resultados
 esperados do projeto.
A coordenadora de Fomento ao Sistema Nacional de Unidades 
de Conservação do MMA, Mariana Pereira, explicou que a ideia é 
nivelar normas e procedimentos entre o BID (agência implementadora),
 o Funbio (agência executora) e o MMA (coordenador do projeto) 
para elaborar ferramentas de gestão que subsidiarão a construção do
 Plano de Execução Plurianual (PEP) e do Plano Operacional Anual (POA).
O programa conta com recursos do Banco Interamericano de
 Desenvolvimento (BID), que disponibilizou US$ 32.621.820 para 
serem executados pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade 
(Funbio) no prazo de cinco anos, para expandir a área abrangida
 por unidades de conservação (UCs), melhorar a efetividade de 
gestão das UCs, recuperar áreas degradadas, proteger espécies 
ameaçadas e engajar as comunidades locais.
Para isso, o projeto conta com três estratégias principais:
 a expansão e consolidação do Sistema Nacional de 
Unidades de Conservação (SNUC) e o aumento da efetividade 
de conservação das já existentes; a restauração da vegetação nativa; 
e com os planos de ação nacionais de espécies ameaçadas. 
Essa é a última etapa antes da assinatura dos acordos 
de cooperação com os executores. A Secretaria de Biodiversidade 
do MMA prevê para agosto a última etapa do projeto, a realização 
das oficinas de planejamento para a execução da proposta.
BIOMAS
A diretora do Departamento de Áreas Protegidas do MMA,
 Moara Giasson, explicou que o projeto visa contemplar áreas 
menos favorecidas. "Destaco a importância de termos um projeto
 com foco nos biomas menos protegidos do país em termos de 
percentual de áreas protegidas, e que irá apoiar a criação de 
novas unidades de conservação em cada um deles, com objetivo
 de aproximar o Brasil do cumprimento das metas e compromissos 
internacionais assumidos frente à Convenção sobre Diversidade 
Biológica (CDB)", disse a diretora.
Moara Giasson destacou, ainda, que o projeto tem várias frentes 
de atuação. "Prevê apoio ao manejo sustentável de recursos naturais
 por comunidades nas áreas onde é permitido uso ou no entorno de UCs
 de proteção integral, de forma a reduzir as pressões negativas 
a essas UCs. Também vai apoiar o desenvolvimento do projeto de
 reintrodução da ararinha-azul na natureza, na Caatinga baiana", 
adiantou ela.
A implementação será feita em parceria com instituições como
gãos estaduais de meio ambiente dos seguintes estados: Bahia, 
Ceará, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraíba,
 Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Alagoas.
PROJETOS
Além do GEF-Terrestre, o MMA lançou outros dois projetos para 
proteção da fauna e da flora brasileiras: o Pró-Espécies e o Paisagens
 Sustentáveis da Amazônia. As medidas foram anunciadas no Dia
 Internacional da Biodiversidade (22/05) e são resultado de 
acordos de cooperação técnica com instituições nacionais e internacionais. 
Ao todo, os projetos preveem repasses no valor de US$ 106,3 milhões.
O Projeto GEF-Terrestre está alinhado aos princípios da CDB, 
da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do
 Clima (UNFCCC) e às políticas nacionais para a conservação 
da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável.

Por: Bruno Romeo/ Ascom MMA

Governo e setores produtivos debatem sustentabilidade












Ciclo de vida dos produtos, mudança nos padrões de consumo
 e educação ambiental estiveram entre os temas em discussão.

Brasília (14/06/2018) – A secretária de Articulação Institucional 
e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Rejane Pieratti,
 participou nesta quinta-feira, na sede da Confederação Nacional da
 Indústria (CNI), em Brasília, da primeira reunião de 2018 do Fórum sobre 
Produção e Consumo Sustentáveis.
O fórum é resultado de acordo de cooperação técnica entre os ministérios
 do Meio Ambiente (MMA), da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) 
e CNI e tem o objetivo de consolidar a agenda ambiental junto aos 
diversos setores produtivos da indústria brasileira.
A secretária focou sua intervenção no Plano Nacional de Produção e 
Consumo Sustentáveis (PPCS). Lançado pelo MMA em novembro de 2011,
 o plano traz um conjunto de diretrizes para o governo, o setor produtivo e 
a sociedade no sentido de adequar o Brasil a padrões mais sustentáveis de
 produção e consumo.
"É preciso analisar o ciclo de vida dos produtos, do berço ao berço, ou seja,
 como esse produto, após o consumo, pode voltar para a indústria,
 garantindo o seu reaproveitamento", defendeu Pieratti, ao lembrar que
 o PPCS acaba de entrar no seu segundo ciclo.
CICLOS
De acordo com o relatório do primeiro ciclo, o PPCS baseou-se, 
de 2011 a 2014, na busca de adesões voluntárias ao plano,
 tanto do setor público como do setor privado, e na demonstração
 por meio de exemplos de medidas voltadas a promover mudanças 
nos padrões de produção e consumo.
As ações, segundo a secretária, foram centradas em medidas
 relativas ao consumo, como educação para o consumo sustentável,
 varejo e consumo sustentável, aumento da reciclagem, contas públicas
 sustentáveis e Agenda Ambiental na Administração Pública - A3P.
Além disso, procurou-se identificar e fortalecer iniciativas já existentes
 e melhores práticas, tanto no âmbito governamental como no privado, 
assim como fora do contexto do plano, como os programas de eficiência
 energética e de coleta e destinação de embalagens de agrotóxicos 
e o projeto Esplanada Sustentável, que monitora o consumo de energia
 elétrica e de água dos órgãos e entidades da administração pública.
No ano passado, disse a secretária, o documento do segundo ciclo do 
PPCS foi elaborado por meio de processo conduzido pelo
 Departamento de Desenvolvimento, Produção e Consumo Sustentáveis 
do MMA e traz desafios mais ousados, com base em dez eixos - compras,
 finanças, indústria, construção, varejo, agricultura e consumo sustentáveis, 
A3P, gestão de resíduos sólidos e relatos corporativos de sustentabilidade.
Por fim, ela convidou os representantes da indústria presentes ao fórum 
a participar, nos próximos dias 4 e 5 de julho, na sede da Agência Nacional 
de Águas (ANA), da segunda reunião anual do Comitê Gestor Nacional de
 Produção e Consumo Sustentável, que discutirá medidas para avançar
 na implementação da segunda fase do PPCS.

Por: Ascom MMA

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Ibama identifica 1.277 animais à venda em redes sociais e realiza operação em 15 estados


Foto: Ibama
Foto: Ibama
Brasília (05/06/2018) – O Ibama iniciou nesta terça-feira (05/06)
 operação de combate ao comércio ilegal de animais silvestres
 via redes sociais em 15 estados: Amazonas, Bahia, Ceará,
 Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba,
 Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina, 
Sergipe e São Paulo. Os alvos foram selecionados após
 investigação iniciada em 2017 que identificou 1.277 animais 
expostos à venda na internet.
Realizada em conjunto com a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária
 Federal (PRF) e polícias estaduais (Civil e Militar Ambiental),
 a Operação Teia cumpriu 34 mandados de busca e apreensão
 solicitados por Ministérios Públicos dos estados. Doze pessoas 
foram detidas. Até o momento, foram resgatados 137 animais e
 aplicados R$ 518,6 mil em multas.
Entre os animais silvestres 
nativos da fauna brasileira 
mantidos em cativeiro ilegal
 havia serpentes, jabutis,
 lagartos, jacarés, macacos,
 iguanas, escorpiões e aranhas
, entre outros. Agentes ambientais também recolheram espécies
 exóticas como corn snake (cobra-do-milho), píton,
 pogona e tigre d’água.
Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (05/06) na sede 
do Ibama, o coordenador de Operações de Fiscalização, Roberto
 Cabral, informou que foram identificados em redes sociais 1.277
 animais expostos à venda, 85 mantidos ilegalmente em cativeiros e
 30 animais com venda confirmada.
Os animais silvestres resgatados serão avaliados em centros de
 triagem do Instituto para viabilizar seu retorno à natureza. 
Os animais exóticos serão destinados a zoológicos com
 segurança que permita evitar fugas e possível bioinvasão no país.
 A medida tem como objetivo proteger a biodiversidade nacional.
“Embora exista certa dificuldade em comprovar a autoria de crimes
 ambientais realizados pela rede, identificamos e vamos 
responsabilizar os infratores.”, disse Cabral.
A operação será mantida por tempo indeterminado.
FONTE ASCOM  IBAMA
POR INAMABRASIL