domingo, 30 de junho de 2013

Plano prevê ações de proteção a aves do Cerrado e Pantanal

panBrasília (25/06/2013) – O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), promoveu, entre os dias 10 e 14 de junho, a Oficina de Elaboração do Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação das Aves do Cerrado e Pantanal. A oficina, realizada na Serra do Cipó, Minas Gerais, reuniu 39 participantes, de 30 instituições, que incluíram pesquisadores, especialistas, terceiro setor e as instituições públicas.
O PAN Aves do Cerrado e Pantanal contempla 47 espécies, sendo que 22 delas são ameaçadas de extinção, segundo a Instrução Normativa de março de 2003, do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O Objetivo geral do PAN é diminuir a perda e iniciar a recuperação de habitats, produzindo conhecimento sobre as espécies do PAN. Para tanto, o plano é composto por cinco objetivos específicos e 71 ações.
As principais ameaças às aves do Cerrado e Pantanal, diagnosticadas durante a oficina, foram causadas, principalmente, pela perda de habitat, provocadas tanto pelo agronegócio como pela expansão urbana, instalações de empreendimentos de infraestrutura, caça e o tráfico de algumas espécies. Dessa forma, o plano pretende diminuir os impactos negativos dessas ações antrópicas sobre os habitats e espécies do PAN, de modo a incentivar a pesquisa científica para geração de conhecimento, com a finalidade de subsidiar as ações de conservação.
O evento permitiu uma interação produtiva entre os diferentes setores da sociedade que atuam nos biomas Cerrado e Pantanal, obtendo como produto principal a matriz de planejamento, que é a base do todo o PAN. Além disso, os participantes tiveram a possibilidade de visitar algumas áreas do Cerrado no Parque Nacional (Parna) da Serra do Cipó e da Área de Proteção Ambiental (APA) Morro da Pedreira, como o campo das velósias gigantes e a cachoeira Véu da Noiva, onde puderam encontrar algumas espécies endêmicas da região da cadeia do Espinhaço, como o beija-flor de gravata (Augastes scutatus).
Dentre as instituições presentes estavam Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Brasília (UNB), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Universidade Federal de Lavras (UFLA), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Reserva Extrativista Recanto das Araras de Terra Ronca/GO, Fundação Biodiversitas, Instituto Estadual de Florestas (IEF/MG), Naturatins/TO, Parque Nacional Chapada dos Guimarães/MT, Parque Nacional de Brasília, Policia Federal, Policia Rodoviária Federal, Parque Nacional Serra da Bodoquena/MS, Parque Nacional Serra do Cipó/MG, Reserva Biológica da Contagem/DF, Aves Gerais, SEMADES/TO, Iecos, Ibama, Organização de Desenvolvimento Sustentável, Inema/BA, SAVE Brasil, Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Ecoaves.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

APROVADO PLANO PARA PROTEGER PEIXES DE ÁGUA DOCE




Brasília (20/06/2013 – O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (20) traz portaria assinada pelo presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ricardo Vizentin, aprovando o Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação dos Peixes Rivulídeos Ameaçados de Extinção. O plano contempla 53 espécies, sendo 52 de peixes e uma de anfíbio.
Segundo o sumário executivo do PAN, os rivulídeos são peixes de pequeno porte, raramente chegando aos dez centímetros de comprimento. Eles vivem em ambientes aquáticos muito rasos, parcial ou completamente isolados de rios e lagos, como as áreas marginais de riachos ou brejos. A família Rivulidae (ordem Cyprinodontiformes) é uma das quatro mais diversificadas entre as 39 famílias de peixes de água doce do Brasil.
De acordo com a portaria, o PAN Rivulídeos será coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (Cepta), unidade especializada do ICMBio. As várias medidas de proteção devem ser realizadas nos próximos cinco anos, com a participação de vários setores da sociedade. A cada ano, será promovida uma oficina de monitoria para se avaliar o andamento do plano. O primeiro ciclo contempla ações para 31 espécies.
Entre os objetivos específicos, o PAN estabelece a proteção dos habitats remanescentes na região de distribuição das espécies de rivulídeos, impedindo que sejam alterados ou suprimidos em decorrência de atividades agrosilvopastoris, da implantação de empreendimentos (como barragens, açudes, rodovias, parques eólicos, portos, complexos hoteleiros e outros) e da urbanização.
O plano prevê ainda a realização de estudos técnicos e científicos dentro e fora dos habitats, a divulgação das informações sobre a importância das áreas úmidas para a conservação dos rivulídeos e o apoio a órgãos ambientais federais, estaduais e municipais na adoção de medidas de proteção das espécies e seus habitats durante ações de planejamento, licenciamento, fiscalização, monitoramento e controle.

                                                                                   Elmano Augusto
                                                         elmano.cordeiro@icmbio.gov.br
Ibama e EPL trocam informações sobre o licenciamento ambiental












         Brasília (14/06/2013) - Nesta quinta-feira (13), foi realizado na sede do Ibama,
 o 1º Seminário sobre Licenciamento Ambiental e Transportes,
 que objetiva aprofundar o diálogo entre o planejamento estretégico federal
 e o licenciamento ambiental.
         Analistas do Ibama e da Empresa de Planejamento e Logística (EPL),
 diretores e presidentes dos dois órgãos participaram dos trabalhos.
Uma mesa redonda foi formada para avaliar a qualidade dos estudos ambientais
 no contexto dos cronogramas das concessões do setor de transportes.
          O presidente do Ibama, Volney Zanardi Júnior,
 afirmou que "esse era um desejo de sua gestão,
 pois considera importante a troca de informações entre o
 órgão licenciador e a empresa de planejamento".

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Rio de Ondas
O INAMA através da nossa diretoria executiva em visita ao Rio de Ondas na cidade de Barreiras – Bahia.




Foi verificada a qualidade da água, na qual se constatou que ainda pode se encontrar uma água límpida e inodora, mas há uma preocupação muito grande, pois tudo pode acabar pela própria ação do homem, pois as suas margens há dezenas de bares, lanchonetes, restaurantes e pousadas que tem por atrativo o Rio. Com o uso irresponsável feito pelos banhistas e usuários locais que nem percebe o tamanho da riqueza que possui deixando as suas margens copos descartáveis garrafas pet, resto de alimentos entre outros.
Atos simples como coleta seletiva e um pouco de educação ambiental fará da região um ótimo local para o ecoturismo trazendo assim uma verdadeira economia sustentável na qual o INAMA e natureza agradecem...