terça-feira, 17 de junho de 2014

Instituições recebem certificado por combate à desertificação


Certificação foi entregue pela ministra Izabella Teixeira 
nesta segunda-feira em comemoração ao Dia Mundial de
 Combate à Desertificação




Em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Desertificação (17 de junho), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) promoveu a entrega do certificado Dryland Champions a 16 instituições, responsáveis por projetos que combatem a degradação do solo e a desertificação no semi-árido brasileiro. Sob o lema "Eu sou parte da solução", a iniciativa da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD) busca melhorar as condições de vida das populações e as condições dos ecossistemas afetados pela desertificação e pela seca.

Na ocasião, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, entregou o certificado e parabenizou as instituições contempladas. Ela destacou o fortalecimento da cooperação técnica entre governo e sociedade civil, citou os projetos de cisternas e dessalinização da água como grandes exemplos de política socioambiental e defendeu a recuperação florestal com inclusão social. “Passamos da agenda do problema para a agenda da solução”, destacou.

INVESTIMENTOS

De acordo com o diretor do Departamento de Combate à Desertificação do MMA, Francisco Campello, o ministério destinou R$ 100 milhões a projetos que assegurem a convivência sustentável com a semiaridez e combatam os processos de desertificação. Os projetos beneficiados promovem o manejo florestal da Caatinga e do Cerrado, a segurança e a eficiência energética nas indústrias e domicílios, e a reforma da base ambiental produtiva para regeneração de solo, reserva de água e conservação da biodiversidade. Os recursos provêm do Fundo Clima, Fundo Nacional do Meio Ambiente e Fundo Florestal em parceria com agentes financeiros como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Caixa e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Segundo dados do MMA, estão sujeitos à desertificação, no Brasil, 1,4 mil municípios, em 11 estados, abrangendo um total de um milhão e 200 mil quilômetros quadrados, o que representa aproximadamente 20% do território brasileiro. “Ações estruturantes como o Sistema de Alerta Precoce de Seca e Desertificação (SAP), elaborado em parceria com com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), vão possibilitar avanços”, finalizou Campello.

Além do certificado, as 16 instituições receberam um troféu de madeira originária de manejo florestal em formato de dois pássaros sobre um galho. O representante da organização não governamental Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (Agendha), Maurício Lins Aroucha, que atua em todo o bioma caatinga, contou que o troféu foi feito manualmente por integrantes da associação de artesãos de Santa Brígida, na Bahia.

Confira aqui o detalhamento dos projetos das instituições reconhecidas pela UNCCD. São elas:

· Instituto Fazenda Tamanduá (Paraíba), pelo projeto Manejo Florestal Sustentável;
· Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do estado de Pernambuco, pelos projetos Manejo Sustentável da Agrobiodiversidade para o Combate à Desertificação e Zoneamento da Desertificação;
· Associação Plantas do Nordeste, pelo projeto de Conservação e Uso Sustentável da Caatinga;
· Instituto Nacional do Semiárido, pelo conjunto de ações;
· Centro de Educação Popular e Formação Social (Paraíba), pelo projeto Adaptação às Mudanças Climáticas para Convivência com o Semiárido;
· Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, pelo projeto Recuperação de Áreas Degradadas para a Conservação e o Uso Sustentável dos Recursos Naturais;
· Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) e Ministério do Meio Ambiente, pelo desenvolvimento do Sistema de Alerta Precoce de Secas e Desertificação (SAP);
· Rede ASA Brasil, pelos programas Um Milhão de Cisternas e Uma Terra e Duas Águas;
· Associação Caatinga, pelo projeto No Clima da Caatinga;
· Fundação Centro de Ecologia e Integração Social, pelo projeto Sertão Vivo - Saber e Trabalho na Caatinga;
· Fundação para o Desenvolvimento Sustentável do Araripe, pelo conjunto de ações;
· Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (Agendha), pelo programa de Melhoria da Eficiência Energética da Biomassa Vegetal com Fogões Geoagroecológicos;
· Fazenda Caroá, pelo projeto Conceito Base Zero (CBZ);
· Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, pelo projeto Conhecendo o Tempo e o Clima;
· Centro de Produção Industrial Sustentável.



FONTE: MMA - MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE


por: Sândyla Brenda - Assessora de Comunicação

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