sexta-feira, 19 de setembro de 2014

MMA ajuda Brasil a ser referência internacional no combate à fome



    Ministério debate programas ambientais que garantem produção de alimentos

    CRISTINA ÁVILA
    Nesta quinta-feira (18/09), em Brasília, técnicos e dirigentes do Ministério
     do Meio Ambiente (MMA), órgãos do governo federal, universidades e
     instituições de pesquisa estão reunidos na oficina sobre Diretrizes Voluntárias
     para Políticas Agroambientais no Contexto da Segurança Alimentar e o
     Combate a Fome. Durante o evento, o representante da Organização 
    das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil,
     Gustavo Chianca, apresentou o relatório da instituição lançado durante 
    esta semana e que apresenta os avanços no combate à fome no mundo
     e no país.
    O Brasil é referência internacional no combate à fome, com a redução
     do número de pessoas famintas de 14,8% para menos de 5%, se comparados
     os anos de 1990 e 2014. As iniciativas brasileiras se destacam entre os 
    63 países em desenvolvimento que atingiram a meta dos Objetivos de 
    Desenvolvimento do Milênio, estabelecida pela Organização das 
    Nações Unidas (ONU). Com a missão de proteção à natureza,
     um conjunto de políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente (MMA)
     contribui com a manutenção da capacidade de produção de alimentos.
    PROTEÇÃO SOCIAL
     “O Brasil alcançou avanços com as políticas de proteção social e o apoio à
     agricultura familiar”, disse Gustavo Chianca. Ele ainda acentuou que a 
    conservação do meio ambiente é essencial para a saúde das pessoas. 
    O encontro, que avalia os avanços e perspectivas das iniciativas agroambientais
     para a América Latina e Caribe, faz parte do programa de cooperação
     internacional firmado entre o governo brasileiro, por meio da Agência 
    Brasileira de Cooperação (ABC), e a FAO. Além do Brasil, participam Chile,
     Colômbia, México e Nicarágua. O projeto começou em 2008 e,
     em dezembro de 2013, foi realizada uma oficina regional de avaliação
     dos resultados, também em Brasília.
    O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável,
     do MMA, Paulo Guilherme, comenta que o MMA tem políticas que 
    se completam entre si e estão integradas a outros ministérios do governo
     federal para a proteção ambiental – e que são essenciais para garantir a
     manutenção da capacidade brasileira em produzir alimentos. “Podemos citar,
     por exemplo, a Política Nacional sobre Mudança do Clima, que inclui planos
     setoriais que criam base efetiva para a manutenção da produção”, afirma.
    EFEITO ESTUFA
    A política a que o secretário se refere a planos de ação para redução de
     emissões de gases de efeito estufa, relacionados, por exemplo, à conservação 
    de florestas, mobilidade urbana e produção agricultura de baixo carbono.
     Esse tipo de cultivo de alimentos prevê bases sustentáveis para a produção, 
    o que significa atenção ao meio ambiente, com linhas de crédito especiais em 
    bancos públicos.
    Cabral cita ainda o Programa Produtor de Água, 
    da Agência Nacional de Águas (ANA), que interage com o Programa
     de Revitalização de Bacias, do MMA, e são partes de um conjunto de práticas
     conservacionistas de água e solo, promovendo condições para uma agricultura
     sustentável.

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