segunda-feira, 18 de junho de 2018

GEF-Terrestre atuará em três biomas


Projeto atuará na Caatinga





Caatinga, Pantanal e Pampa estão no foco do projeto
 que encerra sua missão de arranque entre os parceiros
 envolvidos na iniciativa.

Brasília (15/06/2018) – Com o objetivo de promover a conservação
 da biodiversidade da Caatinga, Pampa e do Pantanal, 
o Ministério do Meio Ambiente (MMA) realizou a Missão de Arranque 
do Projeto GEF-Terrestre. Essa etapa tem por objetivo apresentar aos
 parceiros os objetivos, o conteúdo técnico e os resultados
 esperados do projeto.
A coordenadora de Fomento ao Sistema Nacional de Unidades 
de Conservação do MMA, Mariana Pereira, explicou que a ideia é 
nivelar normas e procedimentos entre o BID (agência implementadora),
 o Funbio (agência executora) e o MMA (coordenador do projeto) 
para elaborar ferramentas de gestão que subsidiarão a construção do
 Plano de Execução Plurianual (PEP) e do Plano Operacional Anual (POA).
O programa conta com recursos do Banco Interamericano de
 Desenvolvimento (BID), que disponibilizou US$ 32.621.820 para 
serem executados pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade 
(Funbio) no prazo de cinco anos, para expandir a área abrangida
 por unidades de conservação (UCs), melhorar a efetividade de 
gestão das UCs, recuperar áreas degradadas, proteger espécies 
ameaçadas e engajar as comunidades locais.
Para isso, o projeto conta com três estratégias principais:
 a expansão e consolidação do Sistema Nacional de 
Unidades de Conservação (SNUC) e o aumento da efetividade 
de conservação das já existentes; a restauração da vegetação nativa; 
e com os planos de ação nacionais de espécies ameaçadas. 
Essa é a última etapa antes da assinatura dos acordos 
de cooperação com os executores. A Secretaria de Biodiversidade 
do MMA prevê para agosto a última etapa do projeto, a realização 
das oficinas de planejamento para a execução da proposta.
BIOMAS
A diretora do Departamento de Áreas Protegidas do MMA,
 Moara Giasson, explicou que o projeto visa contemplar áreas 
menos favorecidas. "Destaco a importância de termos um projeto
 com foco nos biomas menos protegidos do país em termos de 
percentual de áreas protegidas, e que irá apoiar a criação de 
novas unidades de conservação em cada um deles, com objetivo
 de aproximar o Brasil do cumprimento das metas e compromissos 
internacionais assumidos frente à Convenção sobre Diversidade 
Biológica (CDB)", disse a diretora.
Moara Giasson destacou, ainda, que o projeto tem várias frentes 
de atuação. "Prevê apoio ao manejo sustentável de recursos naturais
 por comunidades nas áreas onde é permitido uso ou no entorno de UCs
 de proteção integral, de forma a reduzir as pressões negativas 
a essas UCs. Também vai apoiar o desenvolvimento do projeto de
 reintrodução da ararinha-azul na natureza, na Caatinga baiana", 
adiantou ela.
A implementação será feita em parceria com instituições como
gãos estaduais de meio ambiente dos seguintes estados: Bahia, 
Ceará, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraíba,
 Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Alagoas.
PROJETOS
Além do GEF-Terrestre, o MMA lançou outros dois projetos para 
proteção da fauna e da flora brasileiras: o Pró-Espécies e o Paisagens
 Sustentáveis da Amazônia. As medidas foram anunciadas no Dia
 Internacional da Biodiversidade (22/05) e são resultado de 
acordos de cooperação técnica com instituições nacionais e internacionais. 
Ao todo, os projetos preveem repasses no valor de US$ 106,3 milhões.
O Projeto GEF-Terrestre está alinhado aos princípios da CDB, 
da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do
 Clima (UNFCCC) e às políticas nacionais para a conservação 
da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável.

Por: Bruno Romeo/ Ascom MMA

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