Painel discute a situação de homens e mulheres e as dificuldades enfrentadas por eles
RAFAELA RIBEIRO
“O Brasil não pode levar 21 anos para implantar a Política Nacional de
Resíduos Sólidos, como levou para aprovar a lei no Congresso”, destacou a
ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante debate na 4ª
Conferência Nacional do Meio Ambiente, que se realiza em Brasília até
domingo (27/09). Ela chamou a atenção para a necessidade de um debate
amplo, envolvendo opiniões diversas, na busca de soluções para os
problemas enfrentados. “A conferencia tem que ser marcada pela
oportunidade de todos mostrarem seus pontos de vista. É importante que
nós possamos ouvir a todos. Que todos possam se pronunciar, que todos
possam falar e oferecer soluções para os resíduos”, acrescentou.
Segundo a ministra, esta é a maior conferência já realizada pelo setor.
São 200 mil pessoas envolvidas diretamente, de todas as unidades da
federação. E fez questão e destacar a participação dos catadores:
“Havia, e ainda há, é importante que se diga, preconceito. Mas por outro
lado, a sociedade começa a ver nos catadores como mais do que um agente
social de transformação, mas um agente que resolve muitos dos problemas
que nós, sociedade, causamos no nosso dia a dia”.
O painel “Os
catadores na gestão de resíduos sólidos – de excluídos da sociedade a
empreendedores da reciclagem”, tratou da situação da categoria no Brasil
e contou a apresentação de pesquisa realizada pelo Instituto de
Pesquisa Economia Aplicada (IPEA) sobre o setor, apresentada pela
pesquisadora Fernanda Góes.
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