quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Ibama aplica R$ 5,6 mi em multas por extração de madeira no oeste do PA

Órgão ambiental detectou diversas irregularidades no Sisflora.
Áreas foram embargadas e equipamentos foram apreendidos.

Operação Tabebuia (Foto: Mayra Amboni/Ascom Ibama)












O Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou um total de R$ 5,6 milhões em multas durante a Operação Tabebuia, no oeste do Pará. A operação iniciou no dia 24 de setembro com a intenção de investigar a extração ilegal de madeira no Projeto de Assentamento Corta Corda, na região do Curuatinga, que abrange os municípios de Santarém e Prainha.
O órgão ambiental vistoriou florestal nas proximidades e madeireiras e planos de manejo averiguou diversas irregularidades no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora). Foram detectadas rotas inversas economicamente inviáveis, veículos incompatíveis com o transporte de madeira e lapso de tempo entre emissão e recebimento das guias de transporte, além de o Ibama ter encontrado madeira extraída de forma irregular dentro do projeto de assentamento.

Também foram retirados do Sisflora 4.976 m³ em créditos que, segundo o Ibama, seriam utilizados para acobertar a venda de madeira ilegal.
Ao todo, foram lavrados 15 autos de infração, embargados 500 hectares de áreas, bem como quatro serrarias e um projeto de manejo, e apreendidos aproximadamente 11.350 m³ de madeira, o equivalente a R$ 3,5 milhões. Além disso, dois tratores, um caminhão e três motosserras também foram apreendidos.
O Ministério Público Federal acompanhou as ações do Ibama, e a operação contou com o apoio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Secretária de Estado do Meio Ambiente do Pará (Sema) e de policiais militares.

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