segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Ações brasileiras para a proteção da camada de ozônio



Reprodução
Livro traz retrospectiva da eliminação de CFCs e HCFs
Publicação lançada pelo 
Ministério do Meio Ambiente traz um
 balanço das ações brasileiras de
 eliminação das substâncias nocivas.
 Faça o download aqui


Por: Lucas Tolentino e Marcelo Carota -
Edição: Vicente Tardin
O Ministério do Meio Ambiente (MMA)
 lançou,
 nesta quinta-feira (18/12), o livro
“Ações Brasileiras para a Proteção
da Camada de Ozônio”.
A publicação faz uma retrospectiva das ações brasileiras de
 eliminação dos clorofluorcarbonos (CFCs) e
 hidroclorofluorcarbonos (HCFs), substâncias encontradas em
aparelhos como os de refrigeração e responsáveis pela
destruição da concentração de ozônio que envolve o planeta
 e o protege dos raios ultravioletas.
O livro está disponível para download no final deste texto.
O lançamento ocorre às vésperas dos 25 anos da ratificação
 e promulgação, pelo Brasil, da Convenção de Viena para
Proteção da Camada de Ozônio e do Protocolo de Montreal
 sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio,
comemorado em 2015. “O livro registra a dimensão,
no cotidiano, das ações políticas que provocaram uma
 mudança de comportamento da sociedade”, afirmou a
 ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
O sucesso do compromisso internacional de proteção da
 camada de ozônio deve ser visto como exemplo para as
 demais ações ambientais adotadas em nível global.
“A sociedade tem de se debruçar sobre os modelos
 de governança que tiveram bons resultados como o
 Protocolo de Montreal”, avaliou Izabella.
“A questão do ozônio é a prova de que é possível buscar
 soluções no multilateralismo, baseadas no princípio da
 justiça e da equidade”, acrescentou o ministro Everton Lucero,
representante do Itamaraty no Comitê Executivo
Interministerial para Proteção da Camada de Ozônio (Prozon).
ELIMINAÇÃO
Coordenada pelo MMA, a estratégia brasileira resultou,
 em 2010, no cumprimento de uma das mais importantes
 metas: a eliminação total da produção e importação
dos CFCs. Essas substâncias foram as principais
causadoras da rarefação da camada de ozônio em
determinadas regiões do planeta e deixaram de ser
 produzidas no país em 1999, tendo sua importação
reduzida gradualmente ao longo dos 10 anos seguintes.
Por tais ações, o Brasil foi homenageado com dois
prêmios concedidos pela Organização das Nações
 Unidas (ONU). O primeiro, em 2007, por se destacar
 na eliminação antecipada do uso de CFCs, e o segundo,
 em 2010, em reconhecimento pelas ações em prol da
 proteção da camada de ozônio.
Em 2012, começou o Programa Brasileiro de Eliminação
dos HCFCs (PBH), que já registra reduções no consumo
da substância e prevê a total eliminação em 2040.
Além disso, o PBH tem ligação com a Política
 Nacional de Resíduos Sólidos, por desenvolver ações para
 destinação final adequada de fluidos refrigerantes e de 
equipamentos de refrigeração descartados.
SAIBA MAIS
Aberto em 1987, o Protocolo de Montreal é um acordo
multilateral em que 197 países se comprometem a eliminar
gradativamente substâncias destruidoras da camada de
 ozônio. Entre elas, estão CFCs, presentes em geladeiras e
 outros equipamentos de refrigeração comercial, e os HCFCs,
 usados em segmentos como a produção de espumas para
cadeiras e colchões.
No caso dos HCFCs, a primeira etapa do compromisso brasileiro
vai até 2015 e estabelece a redução de 16,6% do consumo da
 substância em comparação aos índices de 2009 e 2010.
A segunda etapa vai de 2020 a 2040, com redução de
35% em 2020, 67,5% em 2025, 97,5% em 2030 e eliminação
 total em 2040.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - Telefone: 61.2028 1227

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