quarta-feira, 27 de maio de 2015

Curso orienta uso sustentável da Caatinga



Iniciativa tem o desafio de trazer o conceito do manejo do
 bioma para o centro do debate do documento “O futuro que queremos”, 
que reúne os compromissos da Rio+20 na conservação 
das paisagens e recuperação de áreas degradadas.

Da Redação

Será encerrado no dia 3 de junho o 1º Curso de Formação em 
Manejo Florestal Sustentável Integrado de Uso Múltiplo na Caatinga,
 na sede do Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI), 
em Campina Grande (PB). Com isso, 
inicia-se um programa de capacitação 
em manejo e uso sustentável do bioma, 
que contribuirá para inserir o tema como prioritário no planejamento 
das ações e políticas para promoção de uma economia sustentável.

A iniciativa tem o desafio de trazer o conceito do 
manejo da Caatinga para o centro do debate do documento 
“O futuro que queremos”, que reúne os compromissos 
da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento 
Sustentável (Rio+20), que tem como foco da ação a 
conservação das paisagens e a recuperação de áreas degradadas.

CONVENÇÕES

Também está alinhado aos princípios e disposições das três
 convenções das Nações Unidas que tratam da questão
 ambiental: Biodiversidade (CBD), Mudanças Climáticas 
(UNFCCC) e de Combate à Desertificação e Mitigação dos
 Efeitos da Seca (UNCCD). 

O curso conta com um público bastante diverso: profissionais 
com variadas formações, oriundos de oito estados com 
o bioma Caatinga inserido em seus territórios, 
representantes de órgãos de licenciamento, universidades,
 instituições de pesquisa e prestadores de serviços 
de assistência técnica à agricultura familiar,
 selecionados criteriosamente, inclusive quanto às questões de gênero.

FERRAMENTA

O manejo florestal é a ferramenta que permite o uso dos
 recursos da Caatinga nas suas múltiplas funções e produtos e, 
ao mesmo tempo, evita a degradação e promove 
a conservação da paisagem. Esse instrumento possui 
o potencial de possibilitar a gestão das florestas, 
complementando o processo de conservação e mantendo 
os serviços ambientais.

Para o diretor do Departamento de Combate 
à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente (DCD/MMA), 
Francisco Barreto Campello, mais do que um momento de 
compartilhar técnicas e conhecimentos, 
o curso é uma oportunidade de valorizar o recurso florestal para a
 segurança alimentar do rebanho, para a segurança hídrica 
ou energética da região. 
“Precisamos impulsionar a prática do manejo florestal para reverter 
o processo de degradação no bioma Caatinga e lutar para
 que as atividades produtivas sigam padrões de sustentabilidade”, assegura.

A ação é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA),
 por intermédio do Departamento de Combate à Desertificação (DCD) 
e do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), 
da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB), 
por meio do Centro de Produção industrial Sustentável (Cepis), 
do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) (61) 2028.1221

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