quinta-feira, 10 de setembro de 2015

MMA oferece livros de educação ambiental











Ministério do Meio Ambiente lança publicações para apoiar
 a formação de agentes populares na agricultura familiar

Por: Alethea Muniz – Editor: Marco Moreira

A formação de educadores ambientais em todo o
 Brasil recebe reforço esta semana com o lançamento 
de duas publicações. Elas fazem parte do curso preparado 
pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) para apoiar a prática 
educativa e social no campo. Os dois volumes, 
disponíveis em versão digital,
 abordam os aspectos introdutórios e o papel do
 agente popular na agricultura familiar.

Agente popular é aquela pessoa que estimula a 
reflexão da sua comunidade sobre a situação socioambiental vivida. 
Cabe a ele incentivar que a comunidade atue nos espaços 
de participação e controle social das políticas públicas de agricultura, 
educação e meio ambiente de sua região.

CONVITE AO DEBATE

Ao todo, a série terá sete livros, que serão oferecidos até o final do ano.
 “É um convite ao debate, 
à investigação sobre o lugar em que vive e atua o
 agente popular”, destaca o coordenador do Programa Educação 
Ambiental na Agricultura Familiar (PEAAF) do MMA, Alex Bernal.
 “Partimos da premissa de que transformando sua realidade, 
o aluno se transforma. É um processo de constante troca entre o aluno,
 seu meio e as pessoas do lugar”.

Além das publicações, o Departamento de Educação 
Ambiental do MMA prepara edital para a seleção de instituições
 parceiras para a segunda edição do curso semipresencial de
 formação de agentes populares.

O objetivo é selecionar instituições que apoiarão a realização do curso,
 desenvolvido por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do MMA.
 "Sabemos que as instituições têm uma relação mais próxima com 
os agricultores familiares, o que é fundamental para que o curso 
chegue a quem se destina", destaca Bernal.

PARTICIPAÇÃO

A primeira edição do curso, realizada entre outubro de 2014
 e janeiro de 2015, contou com a participação de 13 instituições
 de norte a sul do País. Cada uma delas poderia formar até cinco turmas,
 com 40 alunos. Foram formados 356 novos agentes.

"Ao mesmo tempo em que o curso apresenta inúmeros exemplos de
 agricultores, cooperativas e grupos que estão transformando 
sua forma de produzir, ele problematiza os impactos da modelo 
vigente de desenvolvimento rural, colaborando para que os 
próprios alunos possam participar da transformação
 desejada para a agricultura", adianta o coordenador.

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