terça-feira, 27 de outubro de 2015

Rede de Mulheres Líderes lança projeto


Implantação de 1 milhão de painéis solares em escolas de
 todo o País começa em 2017

Por: Lucas Tolentino - Editor: Marco Moreira
 
A Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade
 se prepara para lançar medida de incentivo às energias
renováveis em território nacional.
O grupo se reuniu nesta segunda-feira (26/10),
 em Brasília, para construir o projeto de instalação
 de pelo menos 1 milhão de painéis solares em escolas
 de todo o País. A expectativa é que a proposta seja lançada
 em dezembro, na 21ª Conferência das
 Partes (COP 21), em Paris.
A medida deverá contribuir para o cumprimento
 da meta brasileira de alcançar, até 2030,
a participação de 28% a 33% das fontes renováveis
 (eletricidade e biocombustíveis), além da geração
 hidráulica. O pacto de mudanças na matriz energética
 brasileira faz parte do acordo bilateral assinado, em junho,
 pela presidenta Dilma Rousseff com o presidente 
dos Estados Unidos, Barack Obama. O protocolo inclui,
 ainda, a redução do desmatamento.
TECNOLOGIAS
Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,
 a ampliação das fontes renováveis de energia
 está entre as principais medidas de combate às
 mudanças climáticas. “O grande salto, agora,
 é desenvolver tecnologias no sentido de estocar 
a energia gerada a partir dos elementos naturais”,
 defendeu. “Só conseguiremos manter o nosso
 protagonismo com novas medidas.”?
 O projeto está em fase de construção.
 A proposta inicial é que as placas comecem a ser instaladas,
 em escala crescente, a partir de 2017.
 A meta é finalizar o projeto até 2030.
 “Além do crescimento de 15% da matriz solar no Brasil,
 o projeto pode trazer benefícios como o crescimento
 econômico e a inclusão das mulheres”,
descreveu Marina Grossi, conselheira da Rede.
 O lançamento da iniciativa deve ocorrer em evento
 paralelo na COP 21, conferência das Nações Unidas
 onde representantes de mais de 190 firmarão o
 futuro acordo de corte de emissões de gases de efeito estufa.
 O objetivo é limitar o aumento da temperatura da
 Terra a até 2°C. Para isso, cada país já apresentou
 metas próprias de corte de emissões em território nacional.
 No fim do ano, eles se reunirão, na COP 21,
para definir os detalhes do acordo,
 previsto para entrar em vigor em 2020.
A reunião do grupo contou também com o anúncio da
 nova presidente da Rede de Mulheres. A partir de 2016,
 a posição será ocupada por Ieda Novais.
 Formada em relações públicas pela Universidade
 de São Paulo (USP), atuou em diversas empresas e,
 atualmente, é sócia e diretora corporativa da KPMG.
 Em 2006, figurou na lista da
 Revista Forbes de Mulheres Mais Influentes do
 Brasil na área de Indústria, Comércio e Serviços.
SAIBA MAIS
Apesar de considerado natural, o efeito estufa tem 
aumentado nas últimas décadas e gerado as mudanças
 do clima. Essas alterações são fruto do aumento
 descontrolado das emissões de substâncias como
 o dióxido de carbono e o metano. A liberação desses
 gases na atmosfera ocorre por conta de diversas
 atividades humanas, entre elas o transporte, o desmatamento,
 a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia.

Assessoria de Comunicação Social
 (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165

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