terça-feira, 24 de julho de 2018

Brasil sedia encontro sobre aves migratórias


Lagoa do Peixe (RS)









Especialistas de mais de 13 países se reúnem em Florianópolis,
 de terça a sexta-feira (24 a 27/07), para debater 
conservação das espécies.

Brasília (24/07/2018) - O Brasil sedia entre os dias 24 e 27 de julho, 
em Florianópolis (SC), duas reuniões da Convenção sobre Espécies
Migratórias (CMS): a 1ª Reunião da Força-Tarefa para as Rotas de 
Aves Migratórias das Américas e a reunião de atualização 
do Memorando de Entendimento sobre a Conservação das Espécies
 Migratórias de Aves dos Campos Sulinos da América do Sul e dos 
Seus Habitats.
Promovidos pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com
 o Secretariado da Convenção sobre Espécies Migratórias,
 os eventos resultam de compromissos assumidos durante 
a 12ª Conferência das Partes (COP) da CMS, em Manila, Filipinas, 
em 2017.
A temática das reuniões está relacionada ao Plano de Ação
 Nacional para Conservação das Aves Limícolas Migratórias e
 ao Plano de Ação Nacional para Conservação das Aves 
Ameaçadas dos Campos Sulinos e Espinilho, coordenados pelo 
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres 
(CEMACE/ICMBio).
A reunião de atualização do Memorando de Entendimento ocorre
 entre os dias 24 e 25, sobre a Conservação das Espécies 
Migratórias de Aves dos Campos Sulinos da América do Sul 
e dos Seus Habitats (também conhecido entre os países 
como MoU Pastizales ou MoU Campos Sulinos). O objetivo é
 avaliar a implementação do Plano de Ação e iniciar o planejamento 
de um novo ciclo, uma vez que o primeiro foi encerrado em 2015.
Já a 1ª Reunião da Força-Tarefa para as Rotas de Aves Migratórias
 das Américas ocorre entre os dias 26 e 27 e tem como objetivo facilitar
 a implementação do seu Plano de Ação. O evento vai reunir um grupo 
variado de especialistas e representantes de governos e instituições 
de diferentes países com o objetivo comum de melhorar os esforços
 de conservação para as aves migratórias e seus habitats. Participam
 representantes do Brasil, Argentina, Cuba, Equador, USA, Costa Rica,
 Panamá, Canadá, Paraguai, Peru, México, Uruguai, além de membros 
do Secretariado da CMS, que fica em Bonn, Alemanha.
Serão discutidas estratégias e ações para aumentar o envolvimento
 da sociedade e fortalecer parcerias e a participação dos governos e 
contribuição das comunidades nos planos e iniciativas para
 conservação; reduzir as ameaças e pressões existentes sobre 
as aves e habitats nas Américas; proteger as espécies e o
 fenômeno da migração; aumentar os benefícios advindos 
da conservação das aves, da biodiversidade, dos serviços 
ecossistêmicos e a capacidade de planejamento e gestão da
 biodiversidade pelas comunidades e governos locais e regionais.
MOU CAMPOS SULINOS
O Memorando de Entendimento foi acordado no âmbito da CMS e
 tornou-se ativo em 26 de agosto de 2007. Foi firmado por representantes 
da Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil, que se
 comprometeram a reunir esforços para trabalhar pela conservação
 das espécies migratórias de aves que utilizam campos
 naturais do sul da América do Sul.
Em dezembro de 2010, em Assunção, Paraguai, foi realizada 
a 1ª Reunião Formal dos Signatários do MoU Campos Sulinos.
 Na ocasião, os representantes dos governos aprovaram o Plano de
 Ação Internacional para a Conservação de espécies de Aves
 Migratórias dos Campos Sulinos da América do Sul e dos Seus 
Habitats, no período de 2010 a 2015.
FORÇA-TAREFA
A força-tarefa para a implementação do Plano de Ação para 
Rotas de Aves Migratórias das Américas foi convocada de acordo
 com o mandato aplicado pela Resolução 11.14 da CMS, sobre
 aves e rotas migratórias. A resolução solicita ao grupo de trabalho
 sobre rotas migratórias e ao secretariado da CMS o apoio para
 o estabelecimento de uma força-tarefa para coordenar o 
envolvimento de parceiros no desenvolvimento e implementação 
de um plano de ação para as rotas de aves
 migratórias das américas, incluindo disposições para 
ações de conservação para espécies prioritárias.
O objetivo da força-tarefa é estabelecer uma prática
 comum e compartilhada para a conservação de aves 
migratórias nos países das Américas, fortalecendo a 
implementação de iniciativas já existentes para a conservação
 de aves migratórias na região e promovendo a cooperação 
entre os países. O grupo de trabalho facilitará a implementação 
do arcabouço para aves migratórias das américas (The Americas Flyways
 Framework, sigla AFF em inglês) e do seu Plano de Ação, com foco no 
preenchimento de lacunas e ações de conservação.

Por: Waleska Barbosa/ MMA
FONTE-MMA
Assessoria de Comunicação Social (INAMABRASIL)

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