terça-feira, 24 de julho de 2018

Oficina debate gestão territorial quilombola


Kalunga: quilombo em GO









Reunido em Brasília (DF) até o dia 25, grupo vai debater a 
criação da Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (GTAQ).

Brasília (24/07/2018) - Representantes de comunidades quilombolas
 de todo o país estão reunidos em Brasília, entre esta segunda e 
a quarta-feira (25), para discutir o texto final da proposta de criação 
da Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (GTAQ). A oficina
 nacional é promovida pelo Ministério do Meio Ambiente, 
por meio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural 
Sustentável (SEDR), com o objetivo de promover o diálogo sobre 
as proposições de diretrizes e objetivos para a GTAQ, colhidas 
em sete oficinas territoriais ocorridas no primeiro semestre.
A GTAQ busca garantir e promover a proteção, conservação e 
manejo sustentável dos recursos naturais e a valorização cultural
 dos territórios quilombolas, contemplando o conjunto de comunidades 
quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares, 
independentemente da situação fundiária de seus territórios.
A agenda contribui para a definição territorial e para que os
 quilombolas acessem outras políticas públicas. Possibilita ainda 
que os quilombolas planejem os caminhos de desenvolvimento
 de suas comunidades com autonomia, protagonismo e respeito ao
 seu direito de ser consultados de forma livre, prévia e informada. 
Também aproxima as comunidades quilombolas das políticas ambientais 
e internaliza o tema nos órgãos públicos.
De acordo com estimativa da Coordenação Nacional de Articulação das 
Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), o Brasil possui 
entre 5 e 6 mil comunidades quilombolas. Destas, 2.997 são
 certificadas pela Fundação Cultural Palmares e 151 territórios são
 titulados pelo INCRA, sendo que existem 1.692 processos de
regularização fundiária abertos no órgão.
HISTÓRICO
A criação do Grupo de Trabalho de Gestão Territorial e Ambiental 
dos Territórios Quilombolas, em 2013, deu início às discussões para
 criação da GTAQ. Em julho de 2016, foi criado um novo grupo para
 diálogo, coordenado pelo MMA e do qual participam INCRA, 
Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), 
Fundação Cultural Palmares, Serviço Florestal Brasileiros e ICMBio. 
O modelo atual de debate incluiu sete oficinas territoriais,
 em cinco biomas.

Por: Waleska Barbosa/ MMA
FONTE-MMA
Assessoria de Comunicação Social (INAMABRASIL)

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