segunda-feira, 23 de julho de 2018

UAAF Salvador discute edificações sustentáveis

UAAF Salvador discute edificações sustentáveis

Conceitos das construções sustentáveis estão sendo incorporados nos projetos de obras e reformas do ICMBio.
Equipe Técnica
A Unidade Avançada de Administração e Finanças (UAAF 4), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), discute as formas de inserção dos conceitos de construções sustentáveis nas unidades descentralizadas, considerando a grande diversidade de edificações do Instituto. Na última quinta-feira (19), realizou uma conferência com a empresa de consultoria em construções sustentáveis, Green Edifica, cuja palestrante, a Engenheira Civil Diana Paes, apresentou algumas certificações em construções sustentáveis, no auditório da UAAF em Salvador.
Para a obtenção da certificação, de forma geral e a depender da certificadora, os conceitos de “green building” devem estar inseridos em todas as etapas da edificação, desde sua concepção, projetos, construção até a operação. Deve-se garantir a sustentabilidade ambiental, obtenção de benefícios econômicos e o bem-estar dos usuários e, no caso específico do ICMBio, os usuários podem ser considerados tanto os servidores como os beneficiários, visitantes, pesquisadores, estudantes, etc.
Entre os benefícios deste conceito de arquitetura sustentável estão: a redução dos custos operacionais, como a economia de energia elétrica com o aproveitamento da iluminação e ventilação natural, reaproveitamento e reuso de água, uso de materiais locais, dentre outros; menor emissão de gases do efeito estufa e de calor; controle da erosão do solo; redução do consumo de recursos; reaproveitamento e reciclagem de produtos do canteiro de obras, além da melhoria da imagem da Instituição.
O Instituto já possui algumas iniciativas que convergem para este tema, como o projeto de geração de energia fotovoltaica (solar) da Floresta Nacional (Flona) Restinga de Cabedelo, que passou a funcionar em agosto de 2016, quando foram produzidos durante o ano 46.970 KWh (economia de R$ 31.939,00 e 22,5 toneladas a menos de CO2 na atmosfera). Apenas nos quatro primeiros meses de 2017, já foram produzidas 49.139 KWh (economia de R$ 33.089 e evitada a emissão de 23,3 toneladas de CO2), pouco mais de 2 mil KWh do que em todo o ano passado.
Alguns conceitos já estão sendo inseridos nos projetos em desenvolvimento pela equipe. A Sede do NGI em Rio Branco, por exemplo, terá telhado verde, reaproveitamento de água da chuva, brise contra insolação direta, aproveitamento da ventilação e iluminação natural, dentre outros. A cobertura do prédio sede do Centro Nacional de Pesquisa de Primatas Brasileiros (CPB), em Cabedelo, será composta por material reciclado, sua fachada poente será protegida por um pergolado, terá calçamento com piso intertravado, parede verde, divisórias em drywall e o projeto também aproveita a iluminação e ventilação naturais. Estes conhecimentos serão cada vez mais inseridos nos projetos a serem elaborados pela equipe de engenharia e arquitetura do ICMBio, que, com vistas à construção de imóveis ambiental, econômica e socialmente sustentáveis, visam também a melhoria do desempenho dos servidores, gerando um melhor atendimento à população e um melhor retorno à sociedade.
O Núcleo de Engenharia e Arquitetura da UAAF 4, localizada em Salvador é composta pelos Engenheiros Civis Igor Vargas e Tiana Carvalho, pelo Engenheiro Eletricista Leonardo Queiroz, os arquitetos Andrea Leal e Luiz Sergio e pelo Técnico em Edificações e também Arquiteto Antônio Manoel. Foram recentemente cedidos pela Infraero. Este núcleo é responsável pela elaboração dos projetos de obras e reformas das unidades descentralizadas do Instituto.

Outros fatores também são levados em consideração quando trata-se de uma edificação verde:

Sustentabilidade da localização;

Eficiência no uso da água;

Eficiência energética e cuidados com as emissões na atmosfera;

Otimização dos materiais e recursos naturais a serem utilizados na construção e operação da edificação;

Qualidade ambiental no interior da edificação.

Uso de novas e inovadoras tecnologias que melhorem o desempenho do edifício;

Edificações que dão prioridade às preocupações ambientais regionais.

FONTE ICMBIO
POR Comunicação ICMBio

ASCON;INAMABRASIL

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