segunda-feira, 30 de julho de 2018

Em pauta, normas para eletroeletrônicos




Grupo de Trabalho apresenta minuta de regulamentação do uso 
de substâncias perigosas utilizadas em brinquedos e celulares, 
entre outros 

Brasília (24/07/2018) - O Grupo de Trabalho (GT) instituído no
 âmbito da Comissão Nacional de Segurança Química (Conasq), 
para propor um instrumento de regulamentação de controle e uso de 
substâncias perigosas em equipamentos eletroeletrônicos (EEE),
 apresentou nesta segunda e terça-feira (23 e 24)
 uma minuta de normativo. O GT é coordenado pelo 
Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O texto foi submetido a uma primeira avaliação conjunta
 dos integrantes do GT, formado por representantes de órgãos 
do governo federal, entidades da sociedade civil e representantes
 da indústria. Nos próximos dias 23 e 24 de agosto, eles voltam se 
encontrar em Brasília para concluir os ajustes e definir a proposta 
que deverá ser apresentada ao Conselho Nacional de Meio Ambiente
 (Conama) ainda neste semestre.
Entre as iniciativas do GT, incluídas na minuta, está a restrição 
do uso nos equipamentos eletroeletrônicos das substâncias
 chumbo (Pb), cádmio (Cd), mercúrio (Hg), cromo hexavalente
 (Cr(VI)), polibromato binefil (PBB),
 éter difenil-polibromato (PBDEs) e 4 ftalatos.
Contidas na composição de EEE - como lâmpadas,
 brinquedos, celulares, computadores, geladeira, ar-condicionado, 
entre outros - essas substâncias podem contaminar pessoas
 (trabalhadores das fábricas e consumidores), por meio da 
exposição e pelo contato com a pele e inalação, e o meio
 ambiente (solo e lençóis freáticos), por meio do descarte
 inadequado.
Podem acarretar, inclusive, a contaminação atmosférica por
 causa de sua queima descontrolada, como ocorre em muitos
 países subdesenvolvidos, para onde é comum a exportação 
desses equipamentos quando inservíveis.
A minuta de normativo discutida na reunião do GT,
 que ocorreu no MMA, é baseada na Diretiva 2011/65/EU,
 emitida sua primeira versão em 2003 pelo Parlamento e 
pelo Conselho da União Europeia, conhecida como RoHS
 (sigla em inglês para Restrictions of the use
 of Certain Hazardous Substances). Por isso, 
a proposta já está sendo chamada de "RoHS brasileira".

Por: Elmano Augusto/ MMA
FONTE-MMA
Assessoria de Comunicação Social (INAMABRASIL)

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